Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Brasil busca protagonismo em debate climático mesmo sem sediar evento

Placeholder - loading - Leonardo Cleaver de Athayde durante audiência no Congresso em Brasília 15/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Leonardo Cleaver de Athayde durante audiência no Congresso em Brasília 15/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Por Jake Spring

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil pode ter desistido de sediar a cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) este ano, mas o país ainda assumirá um papel de liderança na negociação dos mecanismos necessários para implementar o Acordo de Paris, afirmou nesta terça-feira seu principal negociador climático.

Logo após a eleição do presidente Jair Bolsonaro no ano passado, ele cancelou os planos do Brasil de sediar a conferência sobre mudanças climáticas COP25. A cúpula será realizada no Chile em dezembro.

Na reunião, os países tentarão estabelecer os detalhes finais sobre como implementar o Acordo de Paris de 2015, que visa limitar o aquecimento global de 1,5 a 2 graus Celsius para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

Leonardo Cleaver de Athayde, o principal negociador climático do Ministério das Relações Exteriores, disse em uma audiência no Congresso que o Brasil será protagonista de muitos dos principais pontos de negociação, incluindo regras para mercados de carbono e financiamento para países em desenvolvimento.

Athayde afirmou que os países desenvolvidos deveriam se lembrar de que desempenharam um papel maior na causa da mudança climática e, portanto, deveriam assumir mais responsabilidade na resolução.

“Isso é um aspecto central do regime, sempre foi, do regime da mudança do clima, um reconhecimento das responsabilidades históricas dos países desenvolvidos e das nações mais industrializadas pelas emissões de gases do efeito estufa”, declarou ele.

Ele alertou os países desenvolvidos para não esquecerem os compromissos assumidos antes do Acordo de Paris, observando que a promessa de mobilizar 100 bilhões de dólares em financiamento anual para apoiar as iniciativas climáticas dos países em desenvolvimento até 2020 ainda não se concretizou.

'Há essencialmente um grande desafio que o regime da mudança do clima está enfrentando e continuará enfrentando nos próximos anos. Nós temos percebido que há infelizmente da parte de muitos atores uma tendência... de agir como se de fato a partir da adoção do Acordo de Paris, tudo que veio antes deixou de existir.'

O Brasil estabeleceu metas ambiciosas para reduções de gases de efeito estufa sob o Acordo de Paris, comprometendo-se a reduzir as emissões em 37% até 2025, em comparação com os níveis de 2005, com um compromisso mais amplo de elevar esses valores para 43% até 2030.

Bolsonaro disse durante a campanha no ano passado que o país desistiria do Acordo de Paris, mas depois voltou atrás. Athayde confirmou que as metas do país permanecem inalteradas sob o novo governo.

Bolsonaro, no entanto, nomeou céticos climáticos para posições-chave, como o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

13 H
  1. Home
  2. noticias
  3. brasil busca protagonismo em …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.