Brasil chega a 254 mil casos de Covid-19 e se torna 3º país com mais registros no mundo
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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou nesta segunda-feira 13.140 novos casos de coronavírus, informou o Ministério da Saúde, o que eleva o total para 252.220 e faz o país se tornar o terceiro do mundo com maior número de infecções confirmadas.
Com os novos registros, o Brasil ultrapassa o Reino Unido (243.695) e a Espanha (248.037), ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia, de acordo com dados levantados pela Reuters.
Em relação à contagem de mortes em decorrência da Covid-19, o Brasil contabilizou 674 novos óbitos nas últimas 24 horas, atingindo a marca de 16.792.
Os números são inferiores aos recordes diários de casos e mortes verificados até aqui: 15.503 novas infecções em 15 de maio e 881 novos óbitos em 12 de maio.
A divulgação diária dos números pelo Ministério da Saúde não indica que as infecções e óbitos tenham necessariamente ocorrido nas últimas 24 horas, mas sim que os registros foram inseridos no sistema no período.
O Brasil segue com comando interino na Saúde, depois do pedido de demissão de Nelson Teich na última sexta-feira. O general Eduardo Pazuello ocupa o cargo no momento, e deve permanecer nele por mais algum tempo, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro não tem pressa para definir um substituto para Teich, segundo fontes.
O país já passou por duas trocas no comando do Ministério da Saúde desde o início da pandemia.
De acordo com os dados do ministério, São Paulo segue como o Estado mais afetado pelo coronavírus, atingindo 63.066 casos e 4.823 mortes.
O Rio de Janeiro voltou a ocupar a segunda colocação na contagem do Ministério da Saúde, com 26.665 infecções e 2.852 óbitos, seguido de perto pelo Ceará, que possui 26.363 casos confirmados e 1.748 mortes.
Ainda segundo a pasta, o Brasil possui 100.459 pacientes recuperados da Covid-19 e 136.969 em acompanhamento.
Veja um gráfico de casos pelo mundo: https://graphics.reuters.com/CHINA-HEALTH-MAP/0100B59S43G/index.html
(Por Gabriel Araujo; Edição de Pedro Fonseca)
Escrito por Reuters
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