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Brasil é exemplo na luta contra o tabagismo

Junto com a Turquia, o país conseguiu cumprir as medidas indicadas pela OMS.

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Cigarro apagado no cinzeiro (Foto: Pixabay)
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Uma boa notícia: na última década, o Brasil reduziu em 40% o número de fumantes. Com isso, nos tornamos o segundo país do mundo a cumprir as medidas indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a redução do tabagismo.

Dos 171 países que aderiram às medidas globais da OMS, apenas o Brasil e a Turquia implementaram as ações com sucesso e servem de exemplo para o resto do mundo.

Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelam que, em 2018, 9,3% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar. Em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse percentual era de 15,7%. Isso significa uma redução de 40%.

Segundo dados da pesquisa, as mulheres assumem um papel muito importante nesse cenário, reduzindo 44% o hábito de fumar no período analisado.

Ações contra o tabagismo

A redução do consumo é resultado direto das ações implementadas no país, segundo a OMS. Por aqui, o tratamento do tabagismo é oferecido em mais de quatro mil unidades de saúde do SUS. Além disso, a população conta com o Disque Saúde 136, serviço telefônico nacional para tirar dúvidas sobre o assunto, cujo número está estampado no rótulo frontal de todos os maços de cigarro.

E vale ressaltar que não é apensas quem fuma que sofre com os efeitos do cigarro. Por isso, a legislação antifumo tem sido aperfeiçoada ao longo dos anos para proteger a população contra a fumaça do tabaco. Essa medida levou o Brasil a se tornar o primeiro país com uma população acima de 100 milhões totalmente livre de fumo.

Cabe ainda uma atenção especial à Lei 12.546/2011, que, além de proibir o ato de fumar em locais fechados, públicos e privados, impediu, a possibilidade da existência de fumódromos.

As advertências sobre os riscos do cigarro também foram se intensificando e ficando mais duras. Uma lei federal determinou a inclusão das imagens de alerta em 30% da parte frontal da embalagem e em 100% da parte de trás.

No ano 2000, a legislação começou a se enrijecer quanto a publicidade do tabaco, sendo ela proibida nos meios de comunicação de massa no mesmo ano. O patrocínio de marcas de cigarro foi vetado em eventos culturais e esportivos.

Riscos

O tabagismo tem relação com aproximadamente 50 enfermidades. Dentre elas, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), vários tipos de câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero, leucemia), doenças do aparelho respiratório (enfisema pulmonar, bronquite crônica, asma, infecções respiratórias) e doenças cardiovasculares (angina, infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, aneurismas, acidente vascular cerebral, tromboses).

Há ainda outras doenças relacionadas ao tabagismo: úlcera do aparelho digestivo; osteoporose; catarata; impotência sexual no homem; infertilidade na mulher; menopausa precoce e complicações na gravidez.

O tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, sendo responsável por mais de dois terços das mortes por essa doença no mundo.

Alternativas

Uma das principais alternativas ao cigarro tradicional são os modelos eletrônicos. Muita polêmica envolve este assunto e vários estudos se contradizem na hora de comprovar se a opção é mesmo eficaz.

Mas na última sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde desconsiderou o uso dos vaporizadores aos fumantes que tentam abandonar o hábito de fumar. Segundo a OMS, “os cigarros eletrônicos são, indubitavelmente, prejudiciais” e deveriam ser regulados.

A popularidade desse tipo de produto, que permite a inalação de nicotina e aromatizantes, colocou em alerta legisladores do mundo todo. O maior receio é que ele se torne uma porta de entrada para outros vícios para os jovens.

Os cigarros eletrônicos de fato expõem o consumidor a uma quantidade menor de toxinas em comparação ao tabaco, mas também apresentam risco para a saúde, alertam os especialistas da OMS. “Embora os níveis específicos de risco associados aos SEAN (Sistemas Eletrônicos de Administração de Nicotina) não tenham sido estimados de forma conclusiva, os SEAN são, indubitavelmente, prejudiciais e deveriam, portanto, estar sujeitos à regulação”.

Saiba mais sobre os cigarros eletrônicos aqui e curta a nossa página Antena 1 News no Facebook!

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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