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Brasil elevará exportação de soja em 2020 com foco na China e menor safra dos EUA

Placeholder - loading - Navio carregado com soja para exportação no porto de Santos (SP)  13/03/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
Navio carregado com soja para exportação no porto de Santos (SP) 13/03/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de soja do Brasil, que deverá passar em 2020 à condição de maior produtor, além de exportador número 1 da oleaginosa, segue confiante na demanda da China, apesar do impacto da devastadora peste suína africana no plantel do país asiático e das incertezas da guerra comercial sino-norte-americana.

Com essa confiança, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve nesta quinta-feira sua projeção para 2020 da exportação de soja do país em 75 milhões de toneladas, estável ante a previsão de novembro, disse à Reuters o economista-chefe da entidade Daniel Furlan Amaral.

Esse volume previsto para 2020 seria um crescimento de 3 milhões de toneladas ante 2019, quando deve ocorrer um recuo de mais de 10 milhões de toneladas na comparação com 2018, no período em que chineses reduziram fortemente importações dos Estados Unidos e focaram o Brasil.

'A demanda chinesa caiu, mas não tanto como o mercado estava preocupado. Os chineses estão construindo estoques, e a safra americana vai ser bem menor...', disse Amaral.

A safra de soja norte-americana 2019/20, recém-colhida, deverá atingir 96,6 milhões de toneladas, enquanto a brasileira está estimada em 123 milhões de dólares, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) --isso significa que o Brasil só não será o maior produtor na temporada se ocorrer um desastre climático para a safra em fase final de plantio.

'Então tem potencial de grandes exportações em 2020', acrescentou Amaral, lembrando que isso deverá ocorrer ainda que a safra argentina seja boa, como o USDA projeta, em 53 milhões de toneladas. Em 2018, as exportações brasileiras também foram beneficiadas por uma colheita menor na Argentina.

A projeção de safra de soja do Brasil realizada pela Abiove, de 122,8 milhões de toneladas em 2020, aponta um número próximo ao estimado pelo USDA.

Segundo o departamento, se o clima continuar colaborando, a safra de soja do Brasil tem tudo para superar o recorde de 123,08 milhões de toneladas visto pela Abiove em 2018. A colheita da temporada atual deve começar no início do próximo ano.

A soja tem sido nos últimos anos o principal produto de exportação do Brasil, com divisas projetadas em 25,9 bilhões de dólares apenas com os embarques do grão, em 2019. Considerando farelo e óleo, o faturamento com as vendas externas do setor deve atingir 32,13 bilhões de dólares este ano.

Para 2020, a expectativa é de que os embarques de soja somem 27 bilhões de dólares, enquanto todo o complexo da oleaginosa renda 32,56 bilhões de dólares.

PROCESSAMENTO

A Abiove manteve a estimativa de processamento de soja no Brasil em um recorde de 44 milhões de toneladas para 2020, ante 42,9 milhões de toneladas previstas para 2019 e 43,6 milhões em 2018.

Esse patamar histórico está associado à maior demanda de óleo de soja para a produção de biodiesel e do setor de ração, sustentado pelas indústrias de carnes que correm para ampliar produção, de olho na demanda chinesa, que tem ampliado importações para preencher uma lacuna na oferta deixada pela peste suína africana.

A projeção da Abiove já considera o aumento da mistura de 11% para 12% de biodiesel no diesel, a partir de março. Durante a maior parte de 2019, o mix do combustível renovável no fóssil do Brasil foi de 10%, com o aumento de 1 ponto ocorrendo a partir de setembro.

Considerando que mais de 70% do biodiesel do Brasil é produzido a partir de óleo de soja, a expectativa é de que um esmagamento de 25 milhões de toneladas da oleaginosa esteja associado à produção do biocombustível em 2020, ante 20,9 milhões em 2019.

Esses volumes deverão gerar produção de 5 milhões de toneladas de óleo de soja em 2020 para biodiesel, versus 4,1 milhões de toneladas de óleo em 2019.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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