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Brasil entrará em colapso com mais 2 ou 3 anos de déficit, diz Alckmin

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SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil entrará em colapso caso registre déficit primário por mais dois ou três anos, disse nesta sexta-feira o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, que voltou a prometer que, se eleito, vai zerar o rombo das contas públicas, o que apontou como necessário para evitar a falência do país.

Em entrevista à rádio CBN, o tucano também defendeu a recuperação da confiança para o Brasil voltar a crescer, e apontou a retomada econômica como essencial para reequilibrar as contas públicas.

'O Brasil passa por uma crise fiscal generalizada, e acho que a sociedade brasileira precisa estar consciente disso', disse Alckmin na entrevista.

'Nós vamos zerar o déficit público, até por necessidade, porque se tiver mais dois, três, quatro anos de déficit primário, é evidente que vai entrar em colapso', acrescentou.

O tucano, que governou o Estado de São Paulo por quatro mandatos, deixando o cargo em abril deste ano para disputar a Presidência, lembrou que São Paulo registrou superávit primário sob sua gestão, ao mesmo tempo em que reconheceu que o ritmo de obras em solo paulista foi reduzido por causa da crise.

'A maioria dos Estados não consegue pagar salário. São Paulo tem todas, todas, todas as contas em dia, e está investindo', disse Alckmin que, no entanto, reconheceu atrasos em obras, como a de estações e linhas do metrô paulista.

'Por que a prefeitura 'x' não paga salário? O governo do Estado do Rio não paga 13º? Porque não tem dinheiro. Como é que o governo federal, que é o que está em pior situação de todos, paga? Porque ele vai emitindo dinheiro. A lei permite a ele fazer déficit, o que não permite aos Estados e municípios.'

Alckmin voltou a prometer realizar reformas como a da Previdência, a política e a tributária nos primeiros seis meses de mandato, caso vença a eleição de outubro.

AÉCIO

Na entrevista, Alckmin, que também é presidente do PSDB, foi indagado sobre os escândalos envolvendo lideranças do partido, especialmente seu antecessor no comando da legenda, o senador Aécio Neves, que neste ano buscará uma vaga de deputado federal por Minas Gerais, após ser envolvido na delação premiada da JBS.

Alckmin negou que Aécio tenha se afastado e, posteriormente, deixado o comando do partido por vontade própria, e disse que não fará campanha com o correligionário em Minas.

'Eu não vou estar com o Aécio, até porque não existe palanque', disse Alckmin.

'Na realidade, se dependesse do Aécio, ele continuava na presidência do partido até hoje. É óbvio que houve uma pressão gigantesca para ele sair. Claro, ele só saiu por isso. E (o comando do PSDB) foi renovado. O partido fez o que tinha que ser feito', assegurou.

(Por Eduardo Simões)

Escrito por Thomson Reuters

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