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Brasil espera ter 22,9 milhões de testes para coronavírus, diz ministério

Placeholder - loading - Passageiros caminham na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro 24/03/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Passageiros caminham na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro 24/03/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
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Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O governo federal decidiu seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de realizar o maior número possível de testes para identificar pessoas infectadas com o novo coronavírus e espera ter um total de 22,9 milhões de kits à disposição para enfrentar a doença, afirmou nesta terça-feira o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Segundo o secretário, os testes serão divididos em dois tipo diferentes: 14,2 milhões de testes moleculares e outros 8 milhões de testes rápidos. O primeiros, chamados de PCR, serão usados para testagem em pacientes graves e em amostras em postos de saúde, para monitoramento da epidemia.

Já os testes rápidos serão usados em profissionais de saúde e para ampliar as testagens de pessoas com síndromes gripais --que podem ser sintomas leves de coronavírus-- que procurarem o sistema de saúde.

'Apesar de considerar que poderíamos ter uma estratégia menos intensa, vamos seguir a orientação da OMS', disse o secretário em entrevista coletiva.

A Reuters antecipou na segunda-feira que o Ministério da Saúde mudaria o protocolo e aumentaria a testagem para coronavírus. A alegação é que agora o governo brasileiro terá acesso a mais testes do que o previsto inicialmente, o que permitiria seguir as orientações da Organização, que inicialmente o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, classificou como um desperdício de recursos para os países.

De acordo com o documento apresentado pelo Ministério da Saúde, o laboratório público FioCruz produzirá 2 milhões de testes PCR até o final do mês e outro 1 milhão nos próximos três meses. O governo federal fará uma compra de outros 10 milhões, enquanto a Petrobras e outras empresas doarão, juntas, outros 1,9 milhão de unidades.

Já os testes rápidos tem a previsão, por enquanto, de produção de 3 milhões de unidades pela FioCruz até o final do mês. Além disso, a empresa Vale do Rio Doce comprou 5 milhões de unidades que devem chegar no país nos próximos três meses, com um primeiro lote de 1 milhão até o início de abril.

O secretário de vigilância epidemiológica estima que o Brasil vai ser um dos países com maior número de casos confirmados no mundo porque realizará uma grande quantidade de testes. Segundo ele, no pico da epidemia, devem ser realizados de 30 a 50 mil testes por dia.

'Não temos ainda essa escala, nas próximas semanas vamos chegar mais próximo disso. Nossa capacidade atual é de 6,7 mil testes por dia', afirmou. 'Estamos usando toda a possibilidade, toda a capacidade instalada em território nacional. Estamos negociando com parceiros para rodar o maior número de testes.'

A recomendação da OMS foi feita com base no sucesso que a Coreia do Sul está tendo em controlar a epidemia de coronavírus. Uma das razões apontadas pelos especialistas está no fato do país ter ampliado a testagem para o máximo de pessoas possível. Isso porque um número significativo de infecções vem de pessoas assintomáticas para o vírus.

Questionado pela Reuters sobre essa estratégica em entrevista no Palácio do Planalto na última quarta-feira, o ministro da Saúde respondeu, irritado, que seria um 'desperdício, do ponto de vista sanitário' de recursos preciosos para os países. Chegou a alegar que a Coreia do Sul era um país muito menor que o Brasil, com apenas 4 milhões de habitantes --na verdade, o país tem 51,5 milhões.

'Tudo que é comentado na história das epidemias é fazer as testagens até que você tenha transmissão sustentável. E a partir do momento que você tem transmissão sustentável, fazer por sentinela e amostragem', afirmou Mandetta na ocasião. [L1N2BG1VM]

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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