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Brasil fecha número recorde de empregos formais em dezembro e encerra 2024 com saldo positivo de 1,694 mi vagas

Placeholder - loading - Jovens olham anúncios de vagas de emprego no centro de São Paulo 24/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Jovens olham anúncios de vagas de emprego no centro de São Paulo 24/04/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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BRASÍLIA (Reuters) -O Brasil fechou 535.547 vagas formais de trabalho em dezembro, no pior resultado para o mês da nova série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com início em 2020, e bem acima do esperado por analistas, mostraram dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No ano fechado, marcado pela resiliência da atividade econômica, o país acumulou um saldo positivo de 1.693.673 postos, acima do saldo de 1.454.124 de vagas criadas no ano anterior.

O fechamento líquido de vagas em dezembro -- mês em que historicamente há mais desligamentos do que admissões -- superou a expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de encerramento de 402.500 vagas.

Em dezembro, o dado foi fruto de 1.524.251 admissões e 2.059.798 desligamentos. No ano fechado, houve 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos.

Este foi o terceiro mês seguido em que o saldo do Caged piorou na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado de dezembro ainda foi o pior da série do Novo Caged, que contabiliza os dados a partir de 2020. Pela metodologia em vigor até 2019, que não é estritamente comparável, 2015 seria o primeiro ano com fechamento superior de vagas, de 614.393.

O resultado de dezembro se deu em meio a ciclo de aperto da política monetária por parte do Banco Central, iniciado em setembro diante da alta das expectativas de inflação em uma economia aquecida.

Na quarta-feira, a autoridade monetária elevou a taxa Selic em mais 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, e confirmou a indicação de outra alta equivalente em março. Em seu comunicado, o BC citou que o mercado de trabalho tem apresentado dinamismo.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse ser 'possível' que o fraco desempenho do mercado de trabalho formal em dezembro tenha sido resultado do aumento dos juros.

'Não dá para bater o martelo em sacramentar que foi os juros que causou isso. Não dá para ter essa convicção, o que eu digo é que é possível que tenha acontecido', disse em entrevista coletiva para a divulgação dos dados. 'Pode ter influência dos juros? Claro que pode.'

Sobre a perspectiva para o crescimento de vagas formais para 2025, Marinho, afirmou que deve seguir as mesmas tendências de 2023 e 2024. 'Não esperamos coisa superior, mas também não esperamos coisa inferior'.

O saldo de empregos formais em 2024 foi o melhor resultado anual desde 2022, que teve abertura de 2.014.424 vagas, segundo dados com ajustes.

Em dezembro, os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos negativos de vagas. O setor de serviços liderou a redução de vagas, com o fechamento 257.703 postos, seguido pela indústria, com 116.422 vagas a menos. Em último lugar, depois de construção e agropecuária, ficou o setor de comércio, com 25.084 vagas fechadas.

(Por Victor Borges; edição de Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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