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Brasil não vê prejuízos por impasse com navios do Irã, diz que EUA importam mais

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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Ainda não há sinalização de qualquer prejuízo comercial ao Brasil decorrente de um impasse com navios do Irã que aguardam combustível perto de Paranaguá (PR) para prosseguir viagem, disse nesta quarta-feira o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz.

Segundo ele, o Irã é um parceiro comercial importante do Brasil, e ainda é cedo para especular sobre o impacto do impasse com os navios, para os quais a Petrobras se nega a fornecer combustível, uma vez que as embarcações estão sancionadas pelo governo dos Estados Unidos em função do programa nuclear iraniano.

Ao ser questionado sobre o assunto antes de reunião da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), ele disse que acredita em uma solução para o problema, e que a Petrobras tomou as decisões que achava pertinentes no caso.

Dois navios de bandeira iraniana que trouxeram ureia ao Brasil e pretendiam retornar ao Irã carregando milho brasileiro estão parados ao largo do porto de Paranaguá (PR) desde o início de junho, com dificuldades de obter combustível.

'Continuamos achando que não terá efeito sobre as exportações brasileiras, mas precisamos avaliar melhor a situação e ter acesso aos parâmetros do que está acontecendo para tomar encaminhamentos necessários', disse Ferraz a jornalistas.

Entretanto, o secretário também disse que é preciso avaliar todas as questões para não se descumprir uma sanção dos EUA por conta do programa nuclear iraniano. Ele disse ainda que os norte-americanos são parceiros comerciais mais importantes do Brasil do que o Irã.

'Os EUA também são um parceiro comercial brasileiro... é uma situação difícil. O Irã é importante, mas nossa corrente de comércio com EUA nem se compara... os EUA são o terceiro parceiro, e o Irã não deve estar nem entre os 15. Tem que botar na balança', comentou.

De qualquer forma, Ferraz disse esperar 'uma situação conciliada' para o impasse, que está no Supremo Tribunal Federal, após a empresa que afretou os navios, a Eleva Química, ter recorrido à Justiça contra a negativa da Petrobras.

'O caminho é sempre a conciliação', disse o secretário de Comércio Exterior.

'O Irã é um grande consumidor de commodities do Brasil e é uma relação comercial importante, como todas as relações com diversos países, a gente quer tratar a situação da forma mais técnica possível', afirmou.

'A gente espera que o Irã continue sendo um parceiro importante nosso', adicionou.

O Irã é o maior importador de milho do Brasil e um dos principais compradores de soja.

O caso é isolado e não atinge exportações de milho para o Irã sendo realizadas por outras empresas com navios não sancionados.

De qualquer forma, os exportadores do milho afirmam que alimentos não estão dentro das sanções norte-americanas.

SITUAÇÃO DOS NAVIOS

Além do navio iraniano Bavand, que já carregou cerca de 50 mil toneladas de milho, em maio, no porto catarinense de Imbituba, o Termeh, que deveria chegar em meados de julho ao local para carregar 66 mil toneladas do cereal, também se encontra parado perto de Paranaguá.

Outros dois navios iranianos que vieram para o Brasil trazendo ureia e deveriam retornar ao país de origem com milho podem ficar parados por falta de combustível, com a Petrobras recusando-se a vender o produto.

Dados de navegação do sistema de rastreamento do Eikon, da Refinitiv, mostram que os navios MV Delruba e Ganj estão atualmente próximos ao porto de Imbituba (SC).

Não há informações claras se essas duas outras embarcações têm combustível suficiente para deixar o Brasil, como aconteceu com um quinto navio iraniano, o Daryabar, que conseguiu zarpar carregado com milho brasileiro.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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