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Brasil pode liderar produção de soja 2019/20 com safra de 122,8 mi t, aponta pesquisa

Placeholder - loading - Colheita de soja em Primavera do Leste (MT)  07/01/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
Colheita de soja em Primavera do Leste (MT) 07/01/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil, maior exportador global de soja, tem a chance de se consolidar também como o maior produtor na temporada 2019/20, apesar de um aumento mais moderado no plantio, limitado pela guerra comercial EUA-China e pelo impacto da peste suína africana no rebanho chinês.

Com um crescimento estimado de 2,3% na área plantada, a safra poderia dar um salto de quase 7% ante a anterior, para um recorde de 122,8 milhões de toneladas, apontou a média de uma pesquisa da Reuters com dez analistas e instituições.

Os números dos especialistas para a safra que será plantada somente a partir de setembro consideram uma recuperação nas produtividades após a seca que atingiu a produção na temporada passada, reduzindo a colheita para 115 milhões de toneladas, segundo dados do Ministério da Agricultura, que viu o último recorde em 2017/18 (119,3 milhões de toneladas).

O volume apontado na pesquisa permitiria ao Brasil superar os Estados Unidos com folga na produção de soja. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima a safra norte-americana em 104,64 milhões de toneladas, após problemas de enchentes na semeadura.

Mas o ritmo de aumento de plantio no Brasil, que vai se desenvolver à medida que as chuvas de primavera cheguem, será mais lento que no passado, com produtores cautelosos com a guerra comercial EUA-China e com a menor demanda chinesa por farelo de soja, atingida pela peste suína africana, entre outros fatores internos, como a tabela de fretes mínimos rodoviários, que eleva custos.

'Temos várias preocupações, tem o tabelamento, que não foi resolvido... o alto custo de produção... a guerra comercial entre EUA e China nos preocupa muito...', disse à Reuters o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Bartolomeu Braz Pereira.

Recentemente, as quedas na bolsa de Chicago decorrentes do recrudescimento da guerra comercial estão sendo compensadas por um fortalecimento nos prêmios pela soja brasileira. E o dólar mais forte frente ao real também tem ajudado a sustentar os preços domésticos.

Analistas, mesmo assim, citam a guerra comercial como fator limitador da área, diante das incertezas futuras, e não como algo que poderia impulsionar a demanda pela soja do Brasil, como ocorreu em 2018 em virtude da imposição de taxa à soja norte-americana pela China.

'A guerra comercial e a peste suína estão comprimindo os valores globais do grão... E isso associado também à forte elevação dos custos de produção (no Brasil) são fatores limitantes para o crescimento maior da área', disse o analista da IEG FNP, Aedson Pereira.

MILHO COMPETE?

O analista da IEG FNP mencionou que a abertura de novas áreas no Cerrado perdeu intensidade em função dos elevados custos, e assim a soja deverá crescer sobre áreas já utilizadas pela agricultura, onde poderiam ser plantados milho, algodão e arroz, além de pastos.

Segundo Pereira, a área semeada com soja manterá sua trajetória de expansão, mas abaixo da média histórica. 'Nos últimos dez anos, o incremento era de 5,1%, para o novo ciclo será de apenas 2%.'

Já o consultor Carlos Cogo, da Cogo Inteligência em Agronegócio, avalia que haverá o apelo para o plantio de milho na primeira safra, fazendo concorrência para a soja em algumas áreas do Sudeste e do Sul, diante da expectativa de preços melhores em meio a exportações recordes.

'Isso limita a área de soja. Embora esteja prevendo um aumento na soja, estou vendo uma taxa menor de crescimento, em função do milho de verão.'

O analista sênior do Rabobank, Victor Ikeda, que juntamente com Cogo tem a visão de um menor crescimento de área de soja entre todos os consultados (para 36,4 milhões de hectares), avalia que a expansão ocorrerá 'na inércia' dos últimos anos.

'Ou seja, seguindo o planejamento estipulado em anos anteriores pelos produtores de conversão de áreas de pastagens degradadas em áreas agrícolas', disse ele, citando cotações internacionais pressionadas pela guerra comercial e a peste suína, que não têm favorecido a intensificação desse processo de expansão da área de soja.

O Rabobank, a propósito, divulgou avaliação que indica que o rebanho de suínos da China pode cair pela metade até o final de 2019 devido à peste.

De outro lado, a Arc Mercosul, que tem a previsão mais otimista para plantio, de mais de 37 milhões de hectares, alerta que tal projeção pode não se concretizar, se chuvas não favorecerem as lavouras.

'Há um viés de que o início da safra brasileira sofra com a falta de chuvas entre outubro e dezembro', afirmou o analista Matheus Pereira, lembrando que, apesar da indicação meteorológica, é difícil considerar isso como algo certo no momento.

Braz Pereira, da Aprosoja, também citou essa preocupação com um eventual atraso para o plantio por conta clima, o que interferiria na produtividade e na segunda safra.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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MEMÓRIA MÚSICAL: OASIS BATE RECORDE HISTÓRICO DE VENDAS DE INGRESSOS

Em 13 de maio de 1996, a banda britânica Oasis alcançou um feito histórico no cenário musical: vendeu 330 mil ingressos em apenas nove horas para seus shows no lendário Knebworth Park, marcados para agosto daquele ano. Com mais de 2,5 milhões de pessoas tentando adquirir entradas, a demanda estabeleceu um recorde inédito para um concerto no Reino Unido — e consolidou a posição do grupo como o maior fenômeno do britpop na década de 1990.

No auge da fama e das paradas

O recorde de vendas não foi por acaso. Em maio de 1996, o Oasis vivia o auge absoluto da carreira. Sete meses antes, em outubro de 1995, a banda havia lançado o aclamado álbum “(What’s the Story) Morning Glory?”, que rapidamente se tornou um dos discos mais vendidos da história do Reino Unido, superando 22 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo.

Com hits como “Wonderwall”, “Don’t Look Back in Anger” e “Champagne Supernova”, o disco dominava as rádios e catapultava o grupo à fama global. Videoclipes desses singles estavam em alta rotação na MTV, enquanto jornais e revistas britânicas declaravam os irmãos Gallagher como os novos Beatles.

Knebworth 1996: o show de uma geração

Os concertos realizados em 10 e 11 de agosto de 1996 no Knebworth Park entraram para a história como os maiores da carreira da banda. Mais de 330 mil pessoas assistiram aos shows, que contaram com uma estrutura monumental e participação de nomes como The Prodigy, Manic Street Preachers, The Charlatans e The Chemical Brothers como atrações de abertura.

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