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Brasil tem 11% de suas minas com indícios de abandono, aponta estudo

Placeholder - loading - Uma visão de drone mostra uma mina inativa em uma área rural de Rio Acima, no Estado de Minas Gerais, Brasil 09/04/2025 REUTERS/Washington Alves
Uma visão de drone mostra uma mina inativa em uma área rural de Rio Acima, no Estado de Minas Gerais, Brasil 09/04/2025 REUTERS/Washington Alves
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Por Ricardo Brito e Marta Nogueira

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil tem 3.943 empreendimentos autorizados a explorar minérios com indícios de abandono, ou 11% do total de lavras permitidas do país, segundo um estudo inédito do Instituto Escolhas que discute problemas socioambientais gerados por aqueles que não cumprem as normas no setor minerário.

O levantamento, feito com base em informações da Agência Nacional de Mineração (ANM), chama a atenção para riscos de áreas desmatadas não serem recuperadas, para a contaminação do solo e das águas, além da estabilidade física das minas abandonadas.

No trabalho, antecipado à Reuters, o instituto aponta que a recuperação de áreas degradadas pela mineração é de responsabilidade dos empreendedores, conforme previsto em legislação. E destaca também problemas fiscalizatórios, como número insuficiente de funcionários na ANM. O estudo não lista os nomes das empresas, que não são divulgados pela agência.

Para a diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues, o monitoramento da água e do solo precisa ser feito mesmo após o encerramento da atividade de mineração, enquanto a falta de recuperação das áreas degradadas decorrentes das minas abandonadas inviabiliza a retomada de qualquer atividade no local.

Segundo Rodrigues, antes mesmo de serem autorizados a explorar uma mina, os responsáveis por empreendimentos deveriam ser obrigados a apresentar garantias financeiras de que têm condições de recuperar as áreas degradadas.

Apesar de previsto em legislações, não há uma cobrança efetiva por essas reparações, e o prejuízo acaba ficando para o Estado brasileiro, disse a especialista.

O estudo do instituto que realiza análises visando o desenvolvimento sustentável considerou que têm indicativo de abandono aquelas áreas com CNPJs baixados na Receita Federal, seja por apresentarem pedido de renúncia ou suspensão de lavra.

Em documento interno da ANM obtido pela Reuters que embasou o estudo do Escolhas, a própria agência reguladora reconhece que faltam dados e acompanhamento das áreas de mineração que deveriam ser recuperadas.

'De todo modo, é evidente: há um total descontrole sobre a quantidade de minas que podem estar abandonadas, sobre a extensão das áreas a serem recuperadas e sobre a severidade das degradações e danos causados', destaca o documento.

Os Estados de Minas Gerais, com 22%, Rio Grande do Sul, 12%, São Paulo, com 11%, e Santa Catarina (8%), são os que mais têm empreendimentos com indícios de abandono.

Itaituba, cidade paraense conhecida fortemente pela exploração ilegal do ouro, é a campeã entre os municípios com minas nessa situação, com 39 casos potenciais, apontou o trabalho.

A diretora do instituto cobrou ainda o aumento da estrutura da ANM para fazer frente ao desafio de acompanhar as ações de recuperação das minas abandonadas.

O próprio documento da ANM ao qual a Reuters teve acesso reconheceu que a 'inexistência de instrumentos eficientes, capazes de inibir o abandono da mina antes da execução do PFM (Plano de Fechamento de Minas), tem potencial para agravar a situação, constituindo-se assim em uma falha institucional que não impede a materialização do problema do abandono'.

'Não se verificou no arcabouço legal e normativo da ANM, qualquer dispositivo potencialmente capaz de inibir o abandono da mina, que se trata de uma consequência que pode envolver diversas causas', admitiu o órgão.

Procurada desde segunda-feira, a ANM não respondeu a um pedido de comentário. Por sua vez, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), entidade que representa o setor, disse que não poderia comentar o tema por não ter tido acesso ao estudo, embora a Reuters tenha apresentado os principais achados do levantamento.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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