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Desemprego termina 2019 em queda, mas ano é marcado por informalidade

Placeholder - loading - Homem segura carteira de trabalho enquanto espera em fila para procurar oportunidades de emprego 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Homem segura carteira de trabalho enquanto espera em fila para procurar oportunidades de emprego 29/03/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil terminou 2019 com 11,6 milhões de pessoas sem trabalho em dezembro e a menor taxa média de desemprego em três anos, porém com um mercado de trabalho marcado por recorde de informalidade.

A taxa de desemprego terminou o quarto trimestre em 11,0%, ante 11,8% nos três meses entre julho e setembro e com a terceira redução seguida, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado da Pnad Contínua foi o mais baixo para um quarto trimestre desde 2015 (8,9%) e igualou a mediana das previsões em pesquisa da Reuters.

Com isso, a taxa média de desemprego em 2019 foi de 11,9%, contra 12,3% no ano anterior, segunda queda anual seguida e a mais baixa desde 2016, quando foi de 11,5%.

Entretanto, o mercado de trabalho do Brasil em 2019 foi profundamente marcado pela informalidade, destacando os desafios para este ano em meio à falta de qualidade na geração de vagas.

'Apesar de estar melhorando, com desemprego cedendo desde 2017, ainda há um longo curso a percorrer', afirmou a analista do IBGE Adriana Beringuy.

'Houve uma melhora para o mercado de trabalho, e as contratações têm a ver com o ambiente econômico e uma expectativa das empresas do avanço da demanda e da economia', acrescentou.

A informalidade --trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar-- atingiu 41,1% da população ocupada no ano. Isso equivale a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016.

Entre outubro e dezembro havia 94,552 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, de 93,801 milhões no terceiro trimestre e 92,736 milhões no ano anterior.

Já o total de desempregados caiu a 11,632 milhões, contra 12,515 milhões entre julho e setembro e 12,152 milhões no quarto trimestre de 2018.

A abertura de vagas com carteira assinada e a queda na taxa de desemprego foram ajudadas pela criação de postos de trabalho sazonais de final de ano, mas também mais uma vez pela informalidade.

'Houve um aumento do emprego com carteira no fim do ano puxado pelo comércio. São contratações temporárias para atender à demanda de fim de ano', explicou Adriana.

'Temos que esperar os próximos meses para saber se a melhora na ocupação no segundo semestre é sustentável ou não”, completou.

Assim, no terceiro trimestre os empregados sem carteira no setor privado foram a 11,855 milhões, acima dos 11,838 milhões dos três meses encerrados em setembro.

Já os trabalhadores com carteira assinada atingiram 33,668 milhões entre outubro e dezembro, de 33,075 milhões no terceiro trimestre.

Ao mesmo tempo, o total de trabalhadores por conta própria era de 24,557 milhões no trimestre até dezembro, sobre 24,434 milhões no período anterior.

'O cenário para o mercado de trabalho permanece fraco e a taxa de desemprego alta, mas detectamos mais melhora no crescimento do emprego e também na qualidade geral dos novos postos', disse em nota o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs, Alberto Ramos.

O rendimento médio do trabalhador, por sua vez, terminou o último trimestre de 2019 a 2.340 reais, de 2.317 reais no terceiro trimestre e 2.332 reais no ano anterior. A média anual foi de em 2.330 reais, avanço de 0,4% em relação a 2018.

Escrito por Reuters

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