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Brasil fecha 2024 com taxa média anual de desemprego de 6,6%, mais baixa da série

Placeholder - loading - Pessoas olham vagas de emprego no centro de São Paulo 06/10/2020. REUTERS/Amanda Perobelli
Pessoas olham vagas de emprego no centro de São Paulo 06/10/2020. REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil ficou ligeiramente acima do esperado no quarto trimestre, mas encerrou 2024 com a taxa média mais baixa da série histórica em meio a um mercado de trabalho resiliente que enfrenta neste ano ainda mais aperto da política monetária.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira que a taxa ficou em 6,2% no trimestre até dezembro, de 6,4% nos três meses até setembro.

A leitura ficou pouco acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 6,1%.

O resultado mostrou forte recuo em relação ao quarto trimestre de 2023, quando a taxa de desemprego havia ficado em 7,4%, mas aumentou na comparação com o trimestre finalizado em novembro, quando foi de 6,1%.

Com o resultado, a taxa média anual foi de 6,6% em 2024, de 7,8% em 2023, marcando o resultado anual mais baixo da série histórica iniciada em 2012.

'Na nossa visão, o mercado de trabalho continuará aquecido, e o Brasil deve manter a taxa de desemprego próxima a 6% no fim deste ano e do próximo -- um patamar bastante baixo para os nossos padrões históricos', disse em nota Claudia Moreno, economista do C6 Bank.

O mercado de trabalho aquecido com renda alta vem dando suporte ao crescimento econômico, alimentando o consumo de bens e serviços.

“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores ... Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes”, destacou a coordenadora do IBGE Adriana Beringuy.

O mercado de trabalho forte levanta preocupações em relação à inflação, que no ano passado superou o teto da meta do governo.

Neste mês, o Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano, em decisão unânime de sua diretoria, e manteve a orientação de mais uma alta equivalente em março, deixando os passos seguintes em aberto.

'Em nossa visão, é cedo para falar em desaceleração relevante no mercado de trabalho para alívio no cenário de inflação e da política monetária. Mantemos nossa previsão de que o BC realizará um ciclo de aperto monetário acelerado, com um aumento de 100 pontos-base na reunião de 19 de março, seguido por um ajuste de 75 pontos-base em 7 de maio, elevando a taxa Selic para 15%', disse em nota Tatiana Pinheiro, economista-chefe da Galapagos Capital.

Nos três meses até dezembro, o número de desempregados caiu 2,5% em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 6,823 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve recuo de 15,6%.

Já o total de ocupados aumentou 0,8% ante o trimestre imediatamente anterior e 2,8% sobre o mesmo período de 2023, a 103,818 milhões de pessoas

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado subiu 0,7% no quarto trimestre em comparação com o terceiro, enquanto os que não tinham carteira apresentaram recuo de 0,9%.

Na média anual, houve redução de 1,1 milhão de pessoas no contingente de desempregados em 2024 frente a 2023, atingindo 7,4 milhões, o que representa o menor contingente desde 2014.

A população ocupada média em 2024, por sua vez, foi recorde na série histórica com 103,3 milhões de pessoas, 2,6% acima de 2023.

RENDA EM ALTA

No trimestre encerrado em dezembro, o rendimento médio habitual dos trabalhadores subiu 1,4% em relação ao terceiro trimestre, chegando a 3.315 reais, o que representa avanço de 4,3% ante o mesmo período de 2023.

O IBGE destacou ainda que o valor anual do rendimento real habitual foi estimado em 3.225 reais, um aumento de 3,7% na comparação com 2023, também batendo novo recorde -- o maior resultado da série havia sido em 2014 (3.120 reais).

'São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022. A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, disse Beringuy.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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