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Brasil tem superávit comercial de US$8,155 bi em março, acima do esperado

Placeholder - loading - Carros a serem exportados no porto de Yantai, China 10/01/2024. China Daily via REUTERS//File Photo
Carros a serem exportados no porto de Yantai, China 10/01/2024. China Daily via REUTERS//File Photo
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Por Victor Borges

BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$8,155 bilhões em março, uma alta de 13,8% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) nesta sexta-feira.

O saldo veio acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam superávit de US$7 bilhões para o mês e representa o segundo melhor resultado para março da série histórica, que mede dados desde 1989.

As exportações somaram US$29,178 bilhões no mês, uma alta de 5,5%% em relação a março de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 2,6%, totalizando US$21,023 bilhões.

Os dados de março vêm após um déficit de US$323,7 milhões no mês anterior, primeiro saldo negativo mensal desde janeiro de 2022, sob o impacto da importação de uma plataforma de petróleo da China no valor de US$2,7 bilhões, segundo os dados do governo.

No ano, o país acumulou até março um superávit comercial de US$9,982 bilhões, uma queda de 46% em relação ao observado no mesmo período de 2024. No período, as exportações somaram US$77,314 (-0,5%), e as importações, US$67,332 bilhões (+13,7%).

O Mdic atualizou suas estimativas para a balança comercial no ano, prevendo um superávit de US$70,2 bilhões em 2025, o que representaria uma redução de 5,4% em relação ao saldo de 2024. Em janeiro, o ministério havia estimado um saldo positivo de US$60 bilhões a US$80 bilhões para o ano.

A projeção para as exportações foi atualizada para US$353,1 bilhões (US$320-US$360 bilhões antes) e a estimativa para as importações passou a US$282,9 bilhões(US$260-US$280 bilhões antes).

O diretor de Estatísticas e Comércio Exterior do Mdic, Herlon Brandão, disse que as estimativas da pasta para a balança comercial ainda não levam em conta potenciais impactos das tarifas anunciadas pelos Estados Unidos esta semana sobre os fluxos, que ele não quis comentar.

Ele também afirmou que é difícil apontar se as tarifas de importação sobre alguns alimentos que o governo federal zerou no mês passado para reduzir o preço de alguns produtos afetaram os resultados deste mês, acrescentando que esses impactos possivelmente ficarão mais claros no próximo mês.

Brandão destacou, contudo, que eventuais variações devem ser avaliadas com cautela.

'São produtos que têm valores relativamente baixos de importação, então qualquer variação pode ser apenas volatilidade', disse. 'Então, temos que tomar cuidado com a analise desses dados.'

Brandão atribuiu o forte desempenho da balança no mês ao aumento do volume das exportações, enquanto o preço das importações recuaram, dando continuidade, segundo ele, a um movimento iniciado em 2024.

(Por Victor Borges)

Escrito por Reuters

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