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Superávit em transações correntes é de US$868 mi em março com queda em lucros remetidos para fora

Placeholder - loading - 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil teve superávit em transações correntes de 868 milhões de dólares em março, primeiro dado no azul em quase três anos, na esteira de menor envio de lucros e dividendos para o exterior num mês já marcado por desdobramentos econômicos ligados à pandemia de coronavírus, divulgou o Banco Central nesta sexta-feira.

A última vez que o país havia registrado superávit nas transações correntes foi em junho de 2017, quando somou 431 milhões de dólares. O dado também contrastou com expectativa divulgada pelo BC de que haveria déficit de 1 bilhão de dólares em março.

Já os investimentos diretos no país (IDP) alcançaram 7,621 bilhões de dólares no mês, aumento sobre os 4,777 bilhões de dólares registrados em igual período de 2019.

O resultado nas transações correntes foi guiado principalmente pelo forte recuo no déficit em renda primária, com diminuição de 61,9% sobre março do ano passado, a 1,637 bilhão de dólares.

Isso porque a remessa de lucros e dividendos para fora somou apenas 809 milhões de dólares, queda de 72,8% sobre um ano antes, em meio a um câmbio mais depreciado. Já os gastos líquidos com juros caíram 37,3% na mesma base, a 837 milhões de dólares.

Contribuindo para o resultado positivo nas transações correntes, a balança comercial veio mais forte que em março do ano passado, com superávit de 4,189 bilhões de dólares, frente a 3,829 bilhões de dólares antes.

O déficit na conta de serviços também sofreu contração de 24,2%, a 1,779 bilhão de dólares. Essa conta abarca a diminuição de gastos líquidos com viagens no exterior, que somaram apenas 227 milhões de dólares, num ambiente de dólar expressivamente mais alto e limitações a deslocamentos pelo mundo. Em março do ano passado, os gastos haviam sido de 760 milhões de dólares.

Em nota, o BC reconheceu que os impactos do surto de Covid-19 e das medidas de contenção reduziram o fluxo de viajantes.

No primeiro trimestre, o déficit em transações correntes chegou a 15,242 bilhões de dólares, coberto por um IDP de 19,235 bilhões de dólares.

Para abril, a expectativa do BC é de um superávit de 2 bilhões de dólares nas transações correntes e um IDP de 1,5 bilhão de dólares, sendo que até o dia 22 deste mês, os ingressos em investimentos diretos somaram 1,053 bilhão de dólares.

O BC prevê que o déficit em transações correntes irá melhorar a 41 bilhões de dólares neste ano, principalmente pela diminuição no déficit na renda primária. Em 2019, o rombo foi de 49,452 bilhões de dólares.

Quanto ao IDP, a expectativa é de 60 bilhões de dólares neste ano, contra 78,559 bilhões de dólares no ano passado, conforme cálculos divulgados no fim de março.

(Por Marcela Ayres)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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