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Brasileira Stone levanta US$1,5 bi em IPO nos EUA, com preço acima de faixa sugerida

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SÃO PAULO (Reuters) - A processadora de cartões de crédito brasileira Stone Co Ltd precificou sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq acima da faixa de preço inicialmente sugerida, levantando 1,5 bilhão de dólares, disse uma pessoa com conhecimento do assunto.

A forte demanda permitiu à empresa vender suas ações a 24 dólares, ante uma faixa de preço entre 21 e 23 dólares, e elevar o volume de ações, acrescentou a fonte, que pediu anonimato para discutir livremente a transação. A Stone Co e seus acionistas inicialmente esperavam levantar até 1,1 bilhão de dólares.

A precificação foi antecipada de quinta para quarta-feira, desconsiderando os receios que levaram a uma queda de 4,4 por cento da Nasdaq na quarta-feira.

Mesmo antes de definir o preço de suas ações, Stone já havia atraído importantes investidores para o IPO, como a Berkshire Hathaway Inc., de Warren Buffett, e a Ant Financial, subsidiária de pagamento da gigante de e-commerce chinesa Alibaba.

Controlada pelos fundadores André Street e Eduardo Pontes, os acionistas da Stone incluem os sócios da 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além da Madrone Capital Partners, uma empresa de investimentos norte-americana que administra parte da fortuna da família Walton, sócia majoritária do Wal-Mart Stores.

A Stone disse em documentos apresentados ao órgão regular dos mercados norte-americanos que pretende usar os recursos para fusões, aquisições e capital de giro. A empresa disse que pretende crescer oferecendo serviços bancários e criando um programa de fidelidade.

As ações da Stone estreiam na Nasdaq nesta quinta-feira.

(Por Carolina Mandl)

Escrito por Thomson Reuters

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DUA LIPA E OUTROS ARTISTAS BRITÂNICOS EXIGEM PROTEÇÃO CONTRA IA

Em 2025, a preocupação com o uso não autorizado da inteligência artificial (IA) para treinar modelos baseados em obras protegidas por direitos autorais tomou o centro do debate cultural. Um movimento liderado por mais de 400 artistas britânicos, entre eles Dua Lipa, Elton John, Paul McCartney, Coldplay, Kate Bush e Ian McKellen, exigiu que o governo do Reino Unido reformule suas legislações de proteção intelectual.

A carta aberta enviada ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer representa uma ofensiva histórica por maior transparência e regulamentação no uso de conteúdos criativos pela IA, especialmente por grandes empresas de tecnologia.

“Estamos profundamente preocupados com a ameaça existencial que a IA não regulada representa para a música, o cinema e todas as formas de arte criativa” — afirma o trecho principal do documento divulgado em maio.

A polêmica do treinamento de IA com obras protegidas

Os artistas pedem transparência quanto aos materiais utilizados no treinamento de sistemas de IA, como músicas, roteiros, livros e performances, muitos deles com copyright. A carta apoia uma emenda ao projeto Data (Use and Access) Bill, proposta pela baronesa Beeban Kidron, que obrigaria as empresas a revelarem as obras utilizadas para treinar IA.

“A criatividade humana precisa de proteção, não apenas para os grandes nomes, mas para todos os que vivem de sua arte” — destacou a baronesa Kidron ao Financial Times.

Protestos silenciosos e decisões legais reforçam a pressão

A mobilização ganhou ainda mais força com o lançamento do álbum de protesto “Is This What We Want?”, composto por faixas silenciosas de mais de 1.000 músicos britânicos. A ideia foi criar uma metáfora sobre a apropriação indevida do silêncio e protestar contra a coleta de dados criativos sem consentimento.

Nos Estados Unidos, o Escritório de Direitos Autorais (U.S. Copyright Office) estabeleceu que obras geradas inteiramente por IA não podem ser protegidas por copyright, a menos que envolvam participação humana substancial.

“A autoria humana continua sendo o pilar do direito autoral” — afirmou Shira Perlmutter, ex-chefe do Copyright Office dos EUA, em nota oficial.

Além disso, em março de 2025, um tribunal federal dos EUA reafirmou essa diretriz, negando a proteção de direitos a imagens criadas exclusivamente por IA.

Elton John e Paul McCartney se posicionam

A mobilização não tem sido silenciosa nos bastidores. Elton John declarou ao The Guardian:

“É inaceitável que as empresas de tecnologia explorem nossa música sem sequer pedir permissão. Estamos falando da essência do nosso trabalho.”

Paul McCartney, por sua vez, lembrou dos impactos emocionais da música:

“A arte não é apenas dados, é emoção. Não podemos permitir que algoritmos substituam histórias de vida.”

A arte pede socorro

A batalha por regulamentação justa da inteligência artificial na indústria criativa está apenas começando, mas já demonstra que os artistas não aceitarão passivamente que suas obras sejam usadas sem compensação ou consentimento.

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