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BRF lucra R$1,1 bi no 2º tri, seu melhor resultado para o período

Placeholder - loading - Logo da BRF  1/10/2019 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Logo da BRF 1/10/2019 REUTERS/Rodolfo Buhrer
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A BRF, uma das maiores produtoras de carnes de frango e de porco no mundo, reportou nesta quarta-feira lucro líquido de 1,1 bilhão de reais no segundo trimestre, o melhor desempenho para o período da sua história.

A companhia, que vem se beneficiando de forte demanda externa, com abertura de dezenas de novos mercados, de melhorias operacionais e da queda dos preços dos grãos, reverteu um prejuízo de 1,3 bilhão de reais registrado no mesmo período do ano passado.

A BRF relatou ainda lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2,6 bilhões de reais, também o melhor resultado para o período.

A empresa de alimentos evoluiu sua rentabilidade pelo sexto trimestre consecutivo, apresentando margem de 17,6%, segundo relatório de resultados.

'Tivemos uma performance que é sólida e recorrente..., com melhora em todos os aspectos da companhia, começando no agro, passando pela indústria, a área comercial...', disse CEO da BRF, Miguel Gularte, ao comentar os resultados.

A empresa, uma gigante na exportação de carne de frango e suína, abriu 57 novos mercados no primeiro semestre, o que impulsionou as negociações da empresa, melhorando suas margens em um mercado global que vê equilíbrio entre a oferta e a demanda, disse o CEO.

Segundo ele, quando isso acontece e a empresa consegue 57 novas habilitações para exportar em um semestre, os resultados positivos são reforçados.

'No caso da BRF, só este ano tivemos 57 novas habilitações (para exportar)... você tem condições de escolher onde vai vender. Quando você escolhe onde vai vender, não precisa fazer renúncia de preços', explicou Gularte.

A empresa citou o desenvolvimento de mercados importantes como Reino Unido, Estados Unidos e países do Sudeste Asiático.

Segundo a companhia, o segmento internacional apresentou também o melhor desempenho histórico, com Ebitda de 1,5 bilhão de reais e margem de 21%.

De acordo com o vice-presidente de Finanças e RI da BRF, Fábio Mariano, a companhia também se beneficiou de um processo de desalavancagem, desde que realizou uma capitalização bilionária no ano passado.

'Isso fez com que a gente tivesse endividamento muito menor e que pagássemos menos despesas pelos encargos financeiros da dívida', comentou.

O endividamento caiu para 8,9 bilhões de reais, o menor desde 2016, contra 15,3 bilhões de reais ao final do segundo trimestre de 2023. Já a alavancagem (dívida líquida/Ebitda)atingiu 1,14 vez, o menor nível dos últimos nove anos.

GRÃOS E SINERGIAS

O vice-presidente de Mercado Internacional e Planejamento da BRF, Leonardo Dall’Orto, destacou o cenário mais estável dos preços dos grãos, matérias-primas da ração, que, quando mais caras no passado, impactaram os custos e margens da empresa.

'Temos cenário muito mais estável do que vimos nos últimos anos, uma produção mundial bem equilibrada, com soja e milho, com Argentina se recuperando, entrando na safra americana, que se não for recorde vai ficar muito perto', disse ele.

Os executivos afirmaram que a performance positiva em todos os mercados reflete também o foco em melhoria operacional. Com o BRF+ 2.0, programa de eficiência da companhia, a BRF consolidou 374 milhões de reais em capturas no trimestre.

'Sob um novo direcional estratégico, a BRF incorporou o foco em eficiência ao seu modelo de gestão. Além disso, a BRF tem avançado na troca de melhores práticas com a Marfrig e na busca por sinergias comerciais e oportunidades conjuntas, o que faz com que juntas as empresas sejam mais fortes', disse Marcos Molina, chairman da BRF e maior acionista da Marfrig, sócia majoritária da BRF, em comunicado.

A Marfrig é uma da maiores produtoras de carne bovina do mundo.

A geração de caixa livre da BRF no trimestre foi de 1,7 bilhão de reais, mais que o dobro registrado no primeiro trimestre de 2024, disse a empresa em relatório.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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