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BRF vê menores custos para exportar carnes e 'prováveis' novas habilitações

Placeholder - loading - Logo da BRF em Curitiba 01/10/2019 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Logo da BRF em Curitiba 01/10/2019 REUTERS/Rodolfo Buhrer
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SÃO PAULO (Reuters) - Os custos do frete para exportar carnes caíram quase a níveis pré-pandemia recentemente, com uma melhora do fluxo de navios e da oferta de contêineres após lockdown chinês que havia desorganizado o mercado, disse nesta quarta-feira o CEO da BRF, Miguel Gularte.

Em entrevista a jornalistas, ele afirmou ainda que há a expectativa de abertura de mais fábricas da BRF para exportação nos próximos 40 dias, ou até antes desse prazo.

Após participação no XP Agro Conference, Gularte destacou que a redução de custos com transporte, também registrada no frete rodoviário interno de soja e milho, é 'um fator que é super importante' para a companhia.

'Estamos vendo não só os fretes internacionais caírem, e já caíram bastante, como também os fretes nacionais, para transportar soja e milho internamente e para transportar produtos externamente', afirmou Gularte.

Segundo ele, os fretes para exportar carne resfriada e congelada 'baixaram bastante', porque rotas de navios que estavam paradas com o lockdown chinês voltaram a se abrir, 'e os fluxos voltaram a acontecer'.

Ele não quis estimar a redução de custos logísticos, mas disse que a diminuição foi 'a níveis quase pré-pandemia'.

'Isso é uma coisa muito recente, os contratos de frete começaram a voltar a uma normalidade nos últimos 20 a 30 dias', completou.

O executivo disse que essa redução nos custos vai ser refletida para a companhia ao longo do ano.

NOVAS HABILITAÇÕES

O CEO da BRF lembrou que a empresa teve mais de 15 fábricas habilitadas a exportar em dois meses, e que há expectativa de que novas aberturas.

'É possível e, mais que possível, é provável', afirmou ele, que espera que isso ocorra nos próximos 40 dias, ou antes.

Sobre a nova concorrência na compra de milho brasileiro com a China, que passou a importar o cereal nacional nos últimos meses, Gularte disse que a companhia está 'bem posicionada'.

A respeito do consumo de proteínas na China, ele destacou que as informações que chegam são de que a demanda atingiu níveis próximos da pré-pandemia e em, alguns setores, até superou os patamares de antes da Covid-19.

Em relação ao mercado brasileiro, também importante fonte de receita da empresa, ele disse que o consumo de produtos natalinos em dezembro 'foi bem interessante', mas não adiantou números.

(Por Roberto Samora)

Escrito por Reuters

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