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Bunge e Viterra se unem para criar gigante do agronegócio de US$34 bi

Placeholder - loading - Logotipo da Bunge em foto ilustração 10/04/2023 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Logotipo da Bunge em foto ilustração 10/04/2023 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
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Por Karl Plume e Anirban Sen

CHICAGO (Reuters) - A trading e processadora de grãos norte-americana Bunge e a Viterra, da Glencore, estão se fundindo para criar uma gigante do agronegócio avaliada em aproximadamente 34 bilhões de dólares (incluindo dívida), anunciaram as empresas nesta terça-feira, em um acordo que provavelmente atrairá uma análise regulatória rigorosa.

O acordo coloca a Bunge mais próxima em escala global de suas principais concorrentes, Archer-Daniels-Midland e Cargill.

As ações da Bunge operavam em alta após uma queda inicial.

Nos termos do acordo, os acionistas da Viterra receberão cerca de 65,6 milhões de ações da Bunge, com valor de aproximadamente 6,2 bilhões de dólares, e cerca de 2 bilhões de dólares em dinheiro.

A Bunge assumirá 9,8 bilhões de dólares em dívida da Viterra, segundo o comunicado conjunto.

A Bunge já é a maior processadora de oleaginosas do mundo, e analistas disseram que seus negócios de esmagamento e os da Viterra podem enfrentar escrutínio regulatório no Canadá e na Argentina.

No ano passado, a Bunge foi a maior exportadora de milho e soja do Brasil, o principal exportador global dessas matérias-primas para ração animal e biocombustíveis, segundo dados da transportadora Cargonave. A Viterra foi a terceira maior exportadora de milho e a sétima maior exportadora de soja.

Combinadas, as empresas representaram cerca de 23,7% das exportações brasileiras de milho em 2022 e 20,9% das exportações brasileiras de soja, mostraram dados da Cargonave.

Nos Estados Unidos, o negócio de compra e venda de grãos da Viterra se expandiu com a aquisição da Gavilon no ano passado. A fusão aumentaria os negócios de exportação de grãos e processamento de oleaginosas da Bunge no segundo maior exportador mundial de milho e soja, onde tem uma presença menor do que a ADM e a Cargill.

O acordo também expande a capacidade física de armazenamento e manuseio de grãos da Bunge na Austrália, grande exportadora de trigo, onde a empresa opera atualmente apenas dois elevadores de grãos e um terminal portuário na parte oeste do país. A Viterra tem 55 locais de armazenamento em South Australia e em Victoria e seis terminais de exportação de grãos a granel.

COMPLEMENTARIDADE DE ATIVOS

'Os ativos da Bunge e da Viterra são complementares, aumentando a escala e a diversificação entre geografias e commodities com um mix de negócios mais equilibrado entre originação e processamento', disse John Chu, diretor da Fitch Ratings.

A Fitch disse que sua classificação BBB para a Bunge pode ser elevada para BBB+ se o negócio for fechado conforme previsto.

A equipe de gestão da Bunge, liderada pelo CEO Greg Heckman, que assumiu o cargo em 2019, quando a própria empresa era alvo de aquisição, supervisionará a entidade combinada.

Heckman supervisionou uma revisão de portfólio que levou a Bunge a reduzir ou vender operações de baixo desempenho, como açúcar na América do Sul e moagem de trigo no México, e investir em seu principal negócio de óleos comestíveis.

A empresa registrou ganhos recordes no ano passado, após uma série de perdas trimestrais em 2018. Heckman liderou anteriormente a Gavilon de 2008 a 2015.

A Consumer Federation of America disse que o acordo reduziria a concorrência pelas safras dos agricultores e consolidaria o processamento de oleaginosas usadas para fazer alimentos à base de produtos agrícolas, bem como biocombustíveis, em um momento em que o governo Biden está tentando promover a concorrência na economia.

'A maior concentração parece prejudicar os consumidores e as empresas, como fabricantes de alimentos à base de plantas, que dependem dessas commodities', disse Thomas Gremillion, diretor de política alimentar da federação.

O Departamento de Justiça dos EUA e os reguladores antitruste no Canadá, Argentina e Brasil não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

A Bunge informou que planeja recomprar 2 bilhões de dólares de suas ações para aumentar o acréscimo aos lucros ajustados decorrente do acordo.

Os acionistas da Viterra serão proprietários de 30% da empresa combinada após o fechamento esperado do acordo em meados de 2024, e aproximadamente 33% após a conclusão do plano de recompra.

O maior produtor mundial de óleos vegetais também firmou parcerias com a petroleira Chevron e a gigante de sementes e produtos químicos Bayer para perseguir a crescente demanda por matérias-primas de combustíveis renováveis.

Na Ucrânia, maior produtor mundial de girassol e maior fornecedor de óleo de girassol, uma combinação Bunge-Viterra teria três fábricas de processamento de oleaginosas no sul e no leste do país, em Kharkiv, Dnipro e Mykolaiv.

A aquisição da Viterra traria a receita da Bunge, que foi de 67,2 bilhões de dólares em 2022, mais em linha com a da ADM, que registrou vendas de quase 102 bilhões de dólares no ano passado.

No início de 2017, a Viterra, então conhecida como Glencore Agriculture, tentou adquirir a Bunge, que estava avaliada em 11 bilhões de dólares. A tentativa de aquisição foi rejeitada.

Espera-se que a fusão gere cerca de 250 milhões de dólares de sinergias operacionais brutas pré-impostos anualmente dentro de três anos.

(Reportagem de Karl Plume em Chicago, Anirban Sen em Nova York, e Arunima Kumar e Mrinalika Roy em Bangalore)

Escrito por Reuters

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