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Cadê Você, Bernadette? - Crítica sem spoilers

Cate Blanchett carrega bem o longa e mantém o interesse do público onde não há

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Cate Blanchett em cena do filme Cadê você, Bernadette?
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Em 2012, Maria Semple lançava seu aguardado livro Cadê você, Bernadette?” e surpreendia pela forma como conseguia prender o leitor à história, a facilidade parecia tanta. Sete anos depois, sua obra tomou forma de longa-metragem e chegou aos cinemas do mundo todo.

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Na trama, somos apresentados à Bernadette Fox, uma prestigiada arquiteta que possui um círculo social bastante seleto. Em outras palavras, Bernadette é solitária e não possui vínculo afetuoso com ninguém além de seu marido e sua filha. Ao ver suas paredes auto protetoras serem demolidas, a protagonista some. Ou melhor, some do mapa.

Mas como manter o carisma que a história demanda? Simples, basta contratar uma das maiores atriz de Hollywood, conhecida por dar vida à qualquer personagem com excelência. A escolha de Cate Blanchett para Bernadette Fox foi certeira, na verdade a melhor do longa.

Com uma atuação discreta, mas poderosa, Blanchett domina todas as facetas que a personagem demanda e apresenta ao público mais uma de suas entregas honrosas. A escolha da iniciante Emma Nelson para sua filha, Bee, também é certeira. A atriz, mesmo que estreante, consegue criar empatia com o público, que entende suas emoções e motivações.

Entretanto, o problema aparece quando começamos a falar de roteiro. Para quem leu o livro, ou assistiu ao trailer, fica claro que o grande mistério a ser solucionado é saber para onde Bernadette foi, afinal. Sabendo disso, é difícil compreender porque o diretor e roteirista decidiram adiar tanto o ato. Com 2h10min de filme, por mais de 1h30 o público é apresentado à rotina da arquiteta – que começa interessante, mas após meia hora se torna repetitiva. Além da apresentação de personagens que não possuem peso algum na trama do filme. Mas isso pode ser justificado com o histórico de produções dirigidas por Linklater, que tendem ser boas, porém arrastadas.

É compreensível que os produtores tenham decidido focar no problema mental da protagonista, porém, seria mais coerente criar uma história do zero, invés de mudar o foco e sentido de uma história já existente.

Apesar de suas falhas, o elenco consegue levar o filme, entregando boas performances. As paisagens apresentadas após o sumiço da personagem de Blanchett também são de agradar os olhos e faz o público esquecer por alguns bons minutos que a história não está saindo do lugar.

Cadê você, Bernadette? está em cartaz em todo o Brasil. Confira o trailer oficial abaixo:

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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