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Câmbio é flutuante, reforça Campos Neto após ameaças de Trump

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campso Neto, participa de evento em São Paulo 11/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Presidente do Banco Central, Roberto Campso Neto, participa de evento em São Paulo 11/10/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, aproveitou evento de final de ano da Febraban nesta segunda-feira para reforçar mensagem de que a autoridade monetária não atua no mercado de câmbio visando patamares específicos para o dólar.

'O câmbio é flutuante e o Banco Central só vai atuar quando entender que é necessária alguma intervenção', afirmou Campos Neto, acrescentando que a alta recente do dólar foi influenciada pela frustração de investidores com os resultados de leilões de petróleo.

As declarações de Campos Neto vieram poucas horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que vai retomar tarifas sobre as importações norte-americanas de aço e alumínio do Brasil e da Argentina pelo fato de os dois países estarem promovendo 'uma forte desvalorização de suas moedas'.

Campos Neto afirmou que, para 2020, a expectativa é que haverá um grande fluxo de recursos para o país. Ele destacou que medida sobre hedge cambial em análise na Receita Federal vai ajudar a atrair mais investimentos estrangeiros ao país.

Como já anunciado, a ideia da proposta é que os ganhos e perdas com hedge contratado por investidores de longo prazo em infraestrutura possam se compensar, de forma que a taxação só aconteça sobre um eventual ganho líquido.

Mais cedo, em evento do Bank of America em São Paulo, Campos Neto reiterou sinalização de corte de 0,50 ponto percentual da Selic no próximo dia 11.

'A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude ao realizado na reunião de outubro', disse Campos Neto, segundo apresentação publicada no site do BC.

A repetição do trecho --já contido na ata da última reunião do Copom e no texto do comunicado-- veio num momento em que o mercado reduz apostas em corte de 0,50 ponto do juro em dezembro, na esteira do salto do dólar ao longo de novembro, movimento que pode alimentar inflação.

Nesse contexto, Campos Neto disse, em 20 de novembro, que se a alta do dólar impactar as expectativas para a inflação o BC deve agir via juro, e não pelo câmbio. Na ocasião, a frase levantou ainda mais dúvidas sobre a disposição do BC em reduzir a Selic na mesma magnitude que em outubro, provocando mais ajuste nas apostas do mercado para a política monetária.

Em outubro, o Banco Central cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, para uma mínima histórica de 5,00% ao ano.

Campos Neto repetiu na apresentação no BofA que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa --com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.

'Os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação', disse o presidente do BC no documento.

CHEQUE ESPECIAL

Em discurso, Campos Neto, afirmou que a medida recente da autarquia para o cheque especial, que implicou a fixação de um teto de 8% ao mês para os juros cobrados nessa modalidade de crédito, não teve como objetivo 'tabelar taxas'.

'Medida direcionada ao cheque especial foi altamente embasada em questões técnicas, já vinha sendo discutida com os bancos', afirmou Campos Neto ao participar de almoço de final de ano da Febraban.

A entidade, que representa os bancos, criticou na semana passada a medida do BC, que também autorizou os bancos a cobrar uma tarifa para a disponibilização de limite de cheque especial superior a 500 reais. Em nota, a Febraban afirmou ver com preocupação 'a adoção de limites oficiais e tabelamentos de preços de qualquer espécie'.

Nesta segunda, Campos Neto destacou que o Banco Central considera importante reduzir o custo da intermediação financeira e ponderou que grande parte do movimento de queda de juros tem chegado ao consumidor.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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BATERISTA DE LADY GAGA 'ROUBA A CENA' E VIRALIZA APÓS SHOW NO RIO

Durante o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, realizado no último sábado (3), um nome chamou a atenção entre os músicos que acompanharam a estrela pop: Tosh Peterson, mais conhecido como Tosh The Drummer. Com um estilo vibrante, técnico e performático, ele reforçou o impacto sonoro e visual de um dos maiores espetáculos já realizados no Brasil. Veja abaixo o músico em ação com Lady Gaga:

Quem é Tosh Peterson?

Nascido em Los Angeles, Califórnia, Tosh The Drummer é um dos bateristas mais promissores da nova geração. Iniciou sua carreira profissional muito jovem e, antes de integrar a banda de Lady Gaga, já havia tocado com artistas de destaque como Machine Gun Kelly, Troye Sivan, Jungkook, Lil Nas X, Bad Bunny e Fall Out Boy. Aos 24 anos, ele já se consolidou como um músico versátil e requisitado na indústria musical global.

Estilo e presença de palco

Tosh é conhecido por um estilo que mistura precisão técnica, explosividade rítmica e presença de palco magnética. Seu modo de tocar combina elementos do rock moderno, hip hop, pop eletrônico e até influências de funk e gospel, criando dinâmicas que elevam a performance ao vivo de qualquer artista com quem colabora.

No show de Lady Gaga em Copacabana, Tosh foi responsável por comandar as transições rítmicas entre baladas, hinos dançantes e segmentos dramáticos do espetáculo. Em faixas como Bad Romance, Rain on Me e Hold My Hand, seu domínio do tempo e das nuances emocionais da música foi essencial para amplificar a energia da plateia — estimada em mais de um milhão de pessoas.

O papel de Tosh em shows de grande magnitude

Tocar com Lady Gaga requer mais do que habilidade técnica — é preciso compreender a narrativa, o impacto visual e a sensibilidade artística por trás de cada canção. Tosh The Drummer cumpre esse papel com excelência, atuando como alicerce rítmico e emocional do show. Ele acompanha Gaga desde sua residência “Jazz & Piano” em Las Vegas, além de eventos como o Fire Aid LA e o Coachella 2025.

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