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Campeões do tetra e fãs despedem-se de Zagallo na sede da CBF

Placeholder - loading - Um torcedor porta placa com imagem do ex-jogador e técnico brasileiro Mario Zagallo no Rio de Janeiro  07/01/2024 REUTERS/Lucas Landau
Um torcedor porta placa com imagem do ex-jogador e técnico brasileiro Mario Zagallo no Rio de Janeiro 07/01/2024 REUTERS/Lucas Landau
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Campeões do tetra e fãs do ex-jogador e técnico brasileiro que conquistou quatro Copas do Mundo Mário Jorge Lobo Zagallo despediam-se neste domingo do 'Velho Lobo', que morreu na sexta-feira aos 92 anos de idade, durante velório na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na zona Oeste da cidade.

Ao lado do caixão, além das tradicionais coroas de flores enviadas por entidades como FIFA e CBF, estava uma estátua em tamanho real do tetracampeão que o eterniza na sede do museu. Em frente ao caixão, os 4 títulos mundiais conquistados por Zagallo -- ele foi campeão mundial como jogador em 1958 e 1962, como técnico em 1970 e como coordenador em 1994.

Além dos troféus e da estátua, painéis com fotos e momentos de Zagallo customizaram os corredores da CBF.

'Zagallo era um verdadeiro brasileiro. Amava muito nossa seleção e fazia de tudo para o Brasil dar certo, ser campeão e para termos orgulho. Esses troféus, esse museu, falam muito isso', disse, emocionado e às lágrimas, o torcedor Ronaldo Pinheiro da Silva.

O velório de Zagallo foi aberto ao público logo de manhã e desde de cedo parentes, ex-atletas e dirigentes passaram pela sede da CBF para a despedida.

Tetracampeão mundial com Zagallo, o ex-jogador Zinho era um dos mais emocionados.

'Ele sempre teve muito orgulho de vestir a camisa da seleção: nunca vi um cara tão apaixonado pela seleção e pelo nosso país. Ele nos ensinou e colocou isso na nossa mente. Deixa esse legado', disse Zinho a jornalistas.

O ex goleiro Gilmar Rinaldi, campeão mundial com Zagallo, chamou o treinador de 'lenda do esporte brasileiro'.

'Ele nos ensinou a amar a seleção e foi quem mais divulgou o tamanho dessa camisa. Zagallo era uma lenda: foi jogador, treinador e auxiliar. É um profissional completo e ninguém conseguiu atingir esse nível dele', disse à Reuters.

Bebeto, protagonista do tetra, disse à Reuters que Zagallo era uma 'referência' para ele: 'Estou muito triste e emocionado... sou o que sou graça a ele'.

Para o tetracampeão Mauro Silva, depois de Pelé, Zagallo foi o maior na seleção brasileira.

'Ele foi imenso na seleção e depois do Pelé é aquele que deixa o maior legado, especialmente de amor à seleção, alegria, entusiasmo. E graças a Deus pude conviver com ele', afirmou.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou que pretende fazer várias homenagens ao tetracampeão.

'Zagallo era um exemplo. Deixou legado de vontade e determinação. Esse espírito tem que ser resgatado. Faremos homenagens infinitas', disse o dirigente, que retomou o cargo após uma destituição em dezembro determinada pela Justiça comum do Rio de Janeiro.

Zagallo morreu na sexta-feira aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos. O corpo de Zagallo será sepultado na tarde desse domingo, no cemitério de São João Batista, na zona sul da cidade.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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