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Campos Neto se diz otimista com 2020, prevê melhora do rating

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto 08/08/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse em entrevista exibida na noite de segunda-feira estar otimista com o próximo ano, quando espera uma melhora na nota de classificação de risco do país e uma aceleração do crescimento puxado por investimentos privados, com aumento do fluxo de capital estrangeiro para a economia real ainda no primeiro trimestre.

Em entrevista ao programa Capital & Mercado, da BandNews, ao ser questionado se a valorização recente do câmbio deve perdurar, Campos Neto disse que o cenário de juros reduzidos tende a diminuir o apetite dos investidores estrangeiros de mais curto prazo, mas também cria um ambiente mais favorável ao crescimento econômico, o que atrai recursos direcionados à economia real.

“É importante entender que estamos passando por um ciclo”, afirmou Campos Neto. “Acho que estamos nesse vale onde o dinheiro que especula, que investe nos títulos de renda fixa, está diminuindo e a gente ainda não capturou esse dinheiro da economia real, que acho que vai entrar a partir do primeiro trimestre do ano que vem”, complementou, acrescentando que as reformas econômicas são fundamentais para esse processo.

O presidente do BC destacou que, em 2020, o país não enfrentará os três choques deste ano que ele destacou como relevantes --Argentina, Brumadinho e choque internacional, que teriam reduzido crescimento do PIB em 0,6 ponto percentual-- e também não sentirá a redução do investimento público, que já está em patamar reduzido.

“Então nós acreditamos que o investimento privado pode puxar o crescimento para um nível mais alto, então estamos otimistas com o ano que vem”, afirmou.

Segundo Campos Neto, como resultado da melhora do ambiente econômico e das reformas, o país deverá ter uma elevação na nota de classificação de risco no próximo ano.

“Acho que uma melhoria no rating, no grau do Brasil, vem (em 2020). Não sei se atinge o grau de investimento no ano que vem, mas não é impossivel. O país fazendo as reformas, a gente continuando esse processo que foi iniciado, é possivel”, afirmou.

O presidente do BC fez, ainda, um apelo para que as pessoas “acreditassem e dessem um pouco de tempo para o governo”, destacando que a agenda que está sendo implementada demanda tempo para render frutos.

“O governo está tentando fazer algumas coisas de uma forma muito diferente que eu acho que vão apresentar resultados, mas não são resultados imediatos, então eu pediria que acreditassem e tivessem paciência.”

(Por Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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