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Canadá está recusando mais estrangeiros e aprovando menos vistos

Placeholder - loading - Distintivo da Agência de Fronteiras do Canadá no uniforme de agente da corporação em Fort Erie, em Ontario, no Canadá 05/07/2017 REUTERS/Chris Helgren
Distintivo da Agência de Fronteiras do Canadá no uniforme de agente da corporação em Fort Erie, em Ontario, no Canadá 05/07/2017 REUTERS/Chris Helgren
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Por Anna Mehler Paperny

TORONTO (Reuters) - O Canadá está fechando suas portas para mais visitantes e moradores temporários, aprovando menos vistos e recusando mais pessoas que chegam às suas fronteiras com documentos oficiais, de acordo com dados do governo obtidos pela Reuters.

O aumento das rejeições de viajantes estrangeiros ocorre no momento em que o governo liberal do primeiro-ministro Justin Trudeau, atrás nas pesquisas antes das eleições previstas para o próximo ano, tenta reduzir o número de moradores temporários -- e possivelmente de imigrantes permanentes. Os imigrantes têm sido responsabilizados pela escassez e altos preços das moradias.

Os canadenses costumavam se orgulhar de acolher os recém-chegados, mas as pesquisas mostram que um número cada vez maior diz que o Canadá está admitindo imigrantes demais. Segundo observadores, essa postura está sendo transmitida às autoridades de fronteira e imigração.

Em julho, o Canadá recusou a entrada de 5.853 viajantes estrangeiros, que foram 'autorizados a sair', como diz o Canadá, e que incluem estudantes, trabalhadores e turistas, o maior número desde pelo menos janeiro de 2019, de acordo com dados da agência de fronteira que não haviam sido publicados anteriormente.

Os agentes de fronteira recusaram 3.727 viajantes estrangeiros por mês, em média, durante os primeiros sete meses de 2024, um aumento de 633 pessoas ou 20% em relação ao ano anterior.

Separadamente, os agentes consideraram 285 portadores de visto inadmissíveis em julho, também o maior número em qualquer mês desde pelo menos janeiro de 2019, mostraram os dados.

Um porta-voz da Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá disse que as mudanças nas conclusões de inadmissibilidade podem ser causadas por padrões de migração ou mudanças de política e são decididas caso a caso. A Agência não identificou nenhuma mudança de política específica.

'O papel, a política e a prática da CBSA sempre foram avaliar a admissibilidade das pessoas que chegam ao Canadá. Isso não mudou', disse o porta-voz.

Ao mesmo tempo, o departamento de imigração do Canadá está aprovando menos vistos.

A proporção de pedidos de visto de visitante recusados em relação aos aprovados foi maior em junho do que em qualquer outro momento desde o auge da pandemia. Em janeiro, fevereiro, maio e junho de 2024, mais solicitações foram recusadas do que aprovadas, de acordo com dados do departamento de imigração.

O número de autorizações de estudo e trabalho aprovadas também caiu em relação a patamares máximos em 2023 e 2022, respectivamente.

'Os canadenses querem um sistema que não esteja fora de controle', disse o ministro da Imigração, Marc Miller, em agosto.

O porta-voz de Miller disse que o departamento de imigração está 'comprometido com uma aplicação justa e não discriminatória da política e dos procedimentos de imigração' e atribuiu a queda nas aprovações de permissão de estudo a um limite anunciado em janeiro. No entanto, o declínio parece ter começado no ano passado.

Oito advogados disseram à Reuters que ouviram de seus clientes sobre um maior escrutínio de portadores de visto em aeroportos e passagens de fronteira terrestre.

(Reportagem de Anna Mehler Paperny)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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