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Candidato libertário Javier Milei sacode corrida eleitoral argentina

Placeholder - loading - Candidato Javier Milei vota nas primárias na Argentina 13/08/2023 REUTERS/Mariana Nedelcu
Candidato Javier Milei vota nas primárias na Argentina 13/08/2023 REUTERS/Mariana Nedelcu
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Por Anna-Catherine Brigida e Maximilian Heath

BUENOS AIRES (Reuters) - A corrida presidencial da Argentina tem um fator imprevisível: Javier Milei, um libertário impetuoso e de cabelos desgrenhados que usa jaquetas de couro, canta rock para seus simpatizantes e chama os oponentes políticos de 'ladrões'.

O economista de 52 anos, cujo exibicionismo lembra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, conquistou a maior fatia dos votos nas eleições primárias abertas no domingo, agitando a disputa para definir o próximo presidente do país.

Ele saltou de uma relativa obscuridade há alguns anos para agora ter uma chance real de ocupar a Presidência do país sul-americano, com seus comícios combativos ao estilo rock apelando aos eleitores irritados com a inflação de 116% e o aumento da pobreza.

Ele prometeu 'explodir' o status quo político, fechar o banco central, dolarizar a economia e encolher massivamente o Estado -- ideias que conquistaram muitos eleitores, especialmente os jovens, após anos de declínio econômico.

'Milei é um fenômeno', disse Benjamin Gedan, diretor dos programas para América Latina e Argentina do centro de estudos Wilson Center, com sede em Washington, acrescentando que sua ascensão abalou os dois principais blocos políticos.

'Sua mensagem de que os dois lados estão errados ressoa entre os eleitores fartos dos partidos políticos tradicionais. E há legiões desses eleitores.'

O forte desempenho de Milei transformou a eleição de 22 de outubro em uma disputa a três, desafiando a coalizão governista peronista e o principal grupo conservador de oposição Juntos pela Mudança, que ficaram logo atrás dele nas primárias.

Quer ele vença ou não, seu partido terá influência significativa no Congresso e ele terá uma plataforma poderosa para suas visões econômicas pouco ortodoxas, provavelmente pressionando qualquer governo no poder se virar à direita.

Em evento de encerramento de campanha na semana passada, Milei entrou em uma arena, cantando e cercado por simpatizantes. Ele criticou a 'casta' da elite política que ele chama de 'ladrões' que tiram dinheiro do bolso dos eleitores.

'Estamos enfrentando o fim do modelo de castas', disse ele após os resultados das eleições primárias. 'Hoje nos levantamos para dizer basta ao modelo de decadência. Hoje demos o primeiro passo para a reconstrução da Argentina.'

Seus apoiadores entoaram: 'Milei presidente!'.

Ex-músico de rock e atleta, Milei se opõe ao aborto e apoia o direito às armas. Ele criticou as leis trabalhistas favoráveis ​​aos trabalhadores como um 'câncer', disse que o Estado é a 'base de todos os problemas' e elogiou o gângster norte-americano Al Capone como um herói.

A ascensão de Milei reflete uma tendência regional mais ampla nos últimos anos que viu políticos latino-americanos de fora dos partidos tradicionais ganharem destaque com promessas de romper o status quo.

'As pessoas estão fartas doa políticos', disse Adriano Gabriel Zoccola, um advogado de 31 anos de Buenos Aires que apoia Milei por causa de suas propostas econômicas e planos de cortar gastos do governo e reduzir o número de ministérios.

'Se a Argentina vai ter uma mudança real, algo completamente diferente tem que surgir. Acho que Javier é a pessoa certa', acrescentou Zoccola, que afirmou já ter votado anteriormente no Juntos pela Mudança.

Os oponentes dizem que as propostas de Milei não são realistas. Isso inclui o plano de dolarizar a economia, algo que a maioria dos argentinos se opõe, apesar da rápida depreciação do peso e da alta inflação. Uma paridade dólar-peso introduzida por razões semelhantes na década de 1990 trouxe benefícios de curto prazo, mas terminou em uma desvalorização turbulenta.

Diana Mondino, economista e assessora de Milei que está concorrendo ao Congresso pelo partido dele, disse que a reputação de inflexível do candidato era a razão pela qual muitas pessoas não gostavam dele, mas também foi o que o tornou bem-sucedido.

'Ele não está disposto a negociar', declarou Mondino. 'Ele está disposto a dizer: 'O que precisamos para fazer as coisas?' Pode doer, mas vai ser feito.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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MEMÓRIA MUSICAL: WESTLIFE DÁ INÍCIO A UMA NOVA FASE DO POP EUROPEU

Em 9 de maio de 1999, a boy band irlandesa Westlife estreou diretamente no número 1 da parada de singles do Reino Unido com a balada romântica "Swear It Again". O feito não apenas lançou o grupo ao estrelato, mas também marcou o início de uma sequência impressionante de sucessos que definiriam a música pop britânica e europeia no final dos anos 90 e início dos 2000. Recorde abaixo o sucesso “Swear It Again” com Westlife:

“Swear It Again”: o começo de uma era

O single "Swear It Again" destacou-se pela harmonia vocal, letra emocional e produção refinada, características que logo se tornariam marca registrada do grupo. Escrita por Wayne Hector e Steve Mac, a faixa dominou as rádios e se tornou um símbolo do pop melódico da época. Foi também o primeiro de 14 singles consecutivos de Westlife a alcançar o topo do UK Singles Chart, um recorde histórico para uma boy band.

Quem é Westlife? Breve histórico da boy band irlandesa

Formado em 1998, o Westlife nasceu na Irlanda sob os olhares atentos de Louis Walsh (empresário responsável pelo sucesso do Boyzone) e Simon Cowell, que levou o grupo à gravadora RCA/BMG. Com vocais potentes e estilo romântico, o quinteto logo se destacou no competitivo cenário das boy bands.

Membros do Westlife: conheça os integrantes originais

Vocalista principal, Shane é conhecido por sua voz potente e presença carismática. Após o hiato da banda, lançou uma carreira solo de destaque antes de retornar ao grupo.

Responsável por muitos dos vocais de destaque do Westlife, Mark se assumiu gay publicamente em 2005, tornando-se um dos primeiros artistas pop de uma boy band a fazê-lo. Também seguiu carreira solo e participou de reality shows musicais.

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