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Candidatos à presidência da Venezuela concordam em respeitar resultados das eleições; oposição principal se abstém

Placeholder - loading - O presidente da Venezuela, Maduro, assina acordo para reconhecer os resultados eleitorais das eleições presidenciais de julho, em Caracas, Venezuela 20/06/2024 Palácio Miraflores /Divulgação via REUTE
O presidente da Venezuela, Maduro, assina acordo para reconhecer os resultados eleitorais das eleições presidenciais de julho, em Caracas, Venezuela 20/06/2024 Palácio Miraflores /Divulgação via REUTE

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Por Vivian Sequera

(Reuters) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro e outros sete candidatos à eleição de julho assinaram nesta quinta-feira um acordo para respeitar os resultados do pleito, embora a principal liderança da oposição do país tenha se abstido de participar do ato, dizendo que o governo já quebrou um acordo existente.

O pacto tem nove itens e foi apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), maior autoridade do tema no país, considerado por críticos como uma extensão do partido governista.

O principal líder da oposição, Edmundo González, absteve-se de assinar, assim como Enrique Márquez.

Em comunicado emitido nesta quinta-feira, González afirmou que a oposição se comprometeu com as condições eleitorais estabelecidas em um acordo assinado com o governo em Barbados, no ano passado.

'Esse acordo foi violado por uma das partes, que voltou atrás em um convite a observadores internacionais da União Europeia e aumentou a perseguição contra líderes e apoiadores da nossa campanha', afirmou.

O presidente do CNE, Elvis Amoroso, afirmou que González 'não respondeu ao pedido da pátria' após convidá-lo para assinar o acordo, enquanto a emissora de televisão estatal mostrava uma cadeira vazia. Ex-diplomata de 74 anos que lidera as pesquisas, González disse a jornalistas nesta quinta que não recebeu convite algum do CNE.

Após assinar o documento, Maduro disse que o ato mostrava que 'não queremos violência, acreditamos na autoridade eleitoral'.

'Peço a todos os venezuelanos que respeitem este documento e apoiem o Conselho Nacional Eleitoral, que sua palavra seja sagrada', acrescentou.

(Reportagem de Vivian Sequera)

Escrito por Reuters

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