Carros flex poluem 30 por cento a mais quando rodam com gasolina
A solução é apostar em alternativas que não se esqueçam do meio ambiente.
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Apesar do carro biocombustível dar maior autonomia e beneficiar o bolso do consumidor, é bom ter em mente que esse é um mal negócio para o planeta. Um novo estudo brasileiro mostrou que trocar o álcool pelo derivado do petróleo pode aumentar em 30 por cento a concentração de partículas ultrafinas na atmosfera.
Os dados foram coletados entre janeiro e maio de 2011, no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). Neste período aconteceu uma das crises mais severas que o mercado de combustível enfrentou desde que o álcool caiu no gosto dos brasileiros. A partir de 2011, a gasolina passou a valer mais a pena, já que as plantações de cana de açúcar passaram por uma crise, aumentando o preço do etanol.
De acordo com estudo, nos períodos de uso predominante da gasolina, os cientistas notaram aumento de 30 por cento na quantidade de partículas ultrafinas que os carros paulistanos mandavam para a atmosfera.
A cidade de São Paulo tem 6 milhões de automóveis praticamente um para cada duas pessoas. E quem mais sofre com essa estatística é a população da metrópole. São 11 mil pessoas que morrem por ano de problemas respiratórios, graças à má qualidade do ar.
“Essas nanopartículas poluentes são tão pequenas que se comportam como se fossem moléculas de gás. Quando inaladas, elas podem ignorar a defesa do sistema respiratório e atingir os alvéolos dos pulmões. Potencialmente tóxicas, elas podem entrar na corrente sanguínea e aumentar a incidência de problemas respiratórios e cardiovasculares na população, explicou Paulo Artaxo, um dos autores do estudo.
A solução é apostar em alternativas que não se esqueçam do meio ambiente. Além dos biocombustíveis, veículos elétricos ou híbridos também podem ajudar na diminuição dos gases de efeito estufa.
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Escrito por Redação
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