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Casa Branca instrui Nasa a criar padrão de tempo para a Lua

Placeholder - loading - Foto da Lua tirada pelo astronauta da Nasa Randy Bresnik na Estação Espacial Internacional 03/08/2017 NASA/Divulgação via REUTERS
Foto da Lua tirada pelo astronauta da Nasa Randy Bresnik na Estação Espacial Internacional 03/08/2017 NASA/Divulgação via REUTERS
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Por Joey Roulette e Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca orientou a Nasa nesta terça-feira a estabelecer um padrão de tempo unificado para a Lua e outros corpos celestiais, no momento em que os EUA tentam regulamentar normas internacionais para o espaço, em meio a uma corrida lunar cada vez maior entre nações e empresas privadas.

A chefe do Gabinete de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca (OSTP, na sigla em inglês), de acordo com um memorando visto pela Reuters, instruiu a agência espacial a trabalhar com outros setores do governo norte-americano para bolar um plano até o fim de 2026 para estabelecer o que chamou de Tempo Lunar Coordenado (LTC, na sigla em inglês).

A força gravitacional diferente e outros possíveis fatores na Lua e em outros corpos celestiais podem mudar a maneira como o tempo passa em relação a como ele é percebido na Terra. Entre outras coisas, o Tempo Lunar Coordenado forneceria uma referência de marcação de tempo para naves espaciais e satélites lunares que exigem extrema precisão para as suas missões.

“O mesmo relógio que temos na Terra se moveria em um ritmo diferente na Lua”, disse Kevin Coggins, chefe de comunicações espaciais e navegação da Nasa, em uma entrevista.

O memorando da chefe do Gabinete de Política de Ciência e Tecnologia, Arati Prabhakar, disse que, para uma pessoa na Lua, um relógio baseado na Terra pareceria perder 58,7 microssegundos em média por dia terrestre e haveria outras variações periódicas que afastariam ainda mais o horário lunar do horário da Terra.

“Pense nos relógios atômicos do Observatório Naval dos EUA (em Washington). Eles são o batimento cardíaco da nação, sincronizando tudo. Você quer um batimento cardíaco na Lua”, afirmou Coggins.

Dentro do seu programa Artemis, a Nasa está tentando enviar missões de astronautas para a Lua nos próximos anos e estabelecer uma base lunar científica que pode ajudar a preparar o terreno para futuras missões a Marte. Dezenas de empresas, naves especiais e países estão envolvidos na operação.

Uma autoridade do OSTP afirmou que, sem um padrão de tempo lunar unificado, seria um desafio garantir que transferências de dados entre naves espaciais sejam seguras e que as comunicações entre a Terra, satélites lunares, bases e astronautas sejam sincronizadas.

Discrepâncias de tempo também podem levar a erros no mapeamento e localização de posições na Lua ou em sua órbita, disse a autoridade.

“QUÃO DISRUPTIVO”

“Imagine se o mundo não sincronizasse seus relógios para o mesmo tempo -- quão disruptivo isso seria e como as coisas do dia a dia se tornariam um desafio”, disse a autoridade.

Na Terra, a maioria dos relógios e fusos horários são baseados no Tempo Universal Coordenado (UTC, na sigla em inglês). Esse padrão reconhecido internacionalmente depende de uma vasta rede global de relógios atômicos posicionados em diferentes locais ao redor do mundo. Eles medem mudanças no estado dos átomos e geram uma média que, em última análise, constitui um horário preciso.

A implantação de relógios atômicos na superfície da Lua pode ser necessária, segundo a autoridade do Gabinete da Casa Branca.

Ela também disse que, à medida em que atividades comerciais se expandirem à Lua, um padrão de tempo unificado seria essencial para coordenar operações, garantir a confiabilidade das transações e administrar as logísticas do comércio lunar.

Em janeiro, a Nasa disse que marcou para setembro de 2026 seu primeiro pouso de astronauta na Lua desde o fim do programa Apollo nos anos 1970. Uma missão terá quatro astronautas em órbita da Lua e de volta à terra em setembro de 2025.

Embora os Estados Unidos sejam o único país que colocou astronautas na Lua, outros têm ambições lunares. Eles estão de olho em potenciais recursos minerais da Lua, e bases lunares podem ajudar a dar a apoio a futuras missões para Marte e outros lugares.

A China afirmou no ano passado que quer colocar seus primeiros astronautas na Lua até 2030. Em janeiro, o Japão se tornou o quinto país a colocar uma nave espacial na Lua. No ano passado, a Índia se tornou o primeiro país a pousar uma nave espacial perto do pólo sul inexplorado da Lua e anunciou planos para enviar um astronauta à Lua até 2040.

“A liderança dos EUA definindo um padrão adequado -- que atinja precisão e resiliência necessárias para operar no desafiador ambiente lunar -- beneficiará todas as nações que utilizam o espaço”, afirmou o memorando do Gabinete.

Definir como implementar o Tempo Lunar Coordenado exigirá acordos internacionais, de acordo com o memorando, por meio de “órgãos de padrões existentes” e entre as 36 nações que assinaram um pacto chamado de Acordos de Artemis sobre como os países agem no espaço e na Lua. China e Rússia, as duas principais rivais dos EUA no espaço, não assinaram os Acordos de Artemis.

O Tempo Universal Coordenado pode influenciar como o Tempo Lunar Coordenado é implementado, disse a autoridade do Gabinete. A União Internacional de Telecomunicações da ONU define o Tempo Universal Coordenado como um padrão internacional.

Escrito por Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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BATERISTA DE LADY GAGA 'ROUBA A CENA' E VIRALIZA APÓS SHOW NO RIO

Durante o show gratuito de Lady Gaga na praia de Copacabana, realizado no último sábado (3), um nome chamou a atenção entre os músicos que acompanharam a estrela pop: Tosh Peterson, mais conhecido como Tosh The Drummer. Com um estilo vibrante, técnico e performático, ele reforçou o impacto sonoro e visual de um dos maiores espetáculos já realizados no Brasil.

Quem é Tosh Peterson?

Tosh Peterson, nascido em Los Angeles, Califórnia, é um dos bateristas mais promissores da nova geração. Iniciou sua carreira profissional muito jovem e, antes de integrar a banda de Lady Gaga, já havia tocado com artistas de destaque como Machine Gun Kelly, Troye Sivan, Jungkook, Lil Nas X, Bad Bunny e Fall Out Boy. Aos 24 anos, ele já se consolidou como um músico versátil e requisitado na indústria musical global.

Estilo e presença de palco

Tosh é conhecido por um estilo que mistura precisão técnica, explosividade rítmica e presença de palco magnética. Seu modo de tocar combina elementos do rock moderno, hip hop, pop eletrônico e até influências de funk e gospel, criando dinâmicas que elevam a performance ao vivo de qualquer artista com quem colabora.

No show de Lady Gaga em Copacabana, Tosh foi responsável por comandar as transições rítmicas entre baladas, hinos dançantes e segmentos dramáticos do espetáculo. Em faixas como Bad Romance, Rain on Me e Hold My Hand, seu domínio do tempo e das nuances emocionais da música foi essencial para amplificar a energia da plateia — estimada em mais de um milhão de pessoas.

O papel de Tosh em shows de grande magnitude

Tocar com Lady Gaga requer mais do que habilidade técnica — é preciso compreender a narrativa, o impacto visual e a sensibilidade artística por trás de cada canção. Tosh The Drummer cumpre esse papel com excelência, atuando como alicerce rítmico e emocional do show. Ele acompanha Gaga desde sua residência “Jazz & Piano” em Las Vegas, além de eventos como o Fire Aid LA e o Coachella 2025.

51 min
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