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Catar anuncia saída da Opep, critica Arábia Saudita e focará em gás

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Por Eric Knecht

DOHA (Reuters) - O Catar anunciou nesta segunda-feira que deixará a Opep em janeiro para se concentrar em seus negócios de gás, atacando a líder de fato do grupo, a Arábia Saudita, e prejudicando esforços para mostrar certa unidade antes do encontro de exportadores do petróleo nesta semana que visa reverter a queda de preços.

O Catar, um dos menores produtores de petróleo entre os membros da Opep, mas o maior exportador mundial de gás natural liquefeito (GNL), está envolvida em uma disputa diplomática prolongada com a Arábia Saudita e alguns outros Estados árabes.

O governo de Doha informou que sua decisão não foi motivada por política, mas, em um aparente ataque a Riad, o ministro de Estado para Assuntos Energéticos, Saad al-Kaabi, disse: 'Não estamos dizendo que vamos sair do setor petrolífero, mas isso é controlado por um organização gerida por um país'. Ele não nomeou a nação.

Al-Kaabi disse em uma coletiva de imprensa que a decisão de Doha 'foi comunicada à Opep', mas disse que o Catar participará da reunião do grupo na quinta e na sexta, e cumprirá seus compromissos.

Ele disse que Doha se concentrará em seu potencial de gás porque não é prático para o Catar 'colocar esforços, recursos e tempo em uma organização na qual somos um participante muito pequeno, e eu não tenho nada a dizer sobre o que acontece'.

Delegados da Opep, que tem 15 membros, incluindo o Catar, procuraram minimizar o impacto, mas perder um membro de longa data prejudica a tentativa de mostrar uma frente unida antes de uma reunião que deverá reduzir o corte de oferta para reforçar os preços do petróleo, que perderam quase 30 por cento desde o pico de outubro.

'Eles não são grandes produtores, mas tiveram um grande papel na história da (Opep)', disse uma fonte da Opep.

A fonte destacou o crescente domínio sobre a elaboração de políticas no mercado de petróleo por Arábia Saudita, Rússia e Estados Unidos, os três maiores produtores de petróleo do mundo, que juntos respondem por quase um terço da produção global.

Riad e Moscou têm decidido cada vez mais as políticas de produção, sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, na Opep, para reduzir os preços. O Brent está sendo negociado a cerca de 62 dólares por barril, ante 86 dólares em outubro.

'Isso pode sinalizar um ponto de virada histórica da organização em relação à Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos', disse o ex-ministro da Energia da Argélia e presidente da Opep, Chakib Khelil, comentando a decisão do Catar.

(Reportagem adicional por Florence Tan, em Cingapura, Rania El Gamal, em Dubai, Ahmed Ghaddar, em Vienna,e Lamine Chikhi, em Algiers)

Escrito por Thomson Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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