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Católicos se reúnem em Roma para se despedir do papa Francisco

Placeholder - loading - Corpo do papa Francisco é levado para Basílica de São Pedro  23/4/2025   REUTERS/Guglielmo Mangiapane
Corpo do papa Francisco é levado para Basílica de São Pedro 23/4/2025 REUTERS/Guglielmo Mangiapane
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Por Angelo Amante e Joshua McElwee

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Maria Pia Caruso viajou para Roma de sua cidade natal, no norte da Itália, depois de saber da morte do papa Francisco, aos 88 anos, para dar o último adeus a um pontífice que, segundo ela, trouxe mudanças importantes para a Igreja Católica global.

Caruso entrou na Praça de São Pedro com seu marido às 7h da manhã, para garantir um lugar para assistir à procissão solene que levou o corpo do papa para a Basílica de São Pedro, onde permanecerá em velório por três dias.

'Este papa foi muito importante', disse Caruso, falando com seu marido, Roberto Vallone. '(Francisco) mudou muitas coisas... esperemos que seu sucessor continue com essas mudanças e que não haja retorno.'

Os fiéis católicos -- já esperados em Roma em grande número para o feriado da Páscoa e o Ano Santo católico em curso -- poderão prestar suas últimas homenagens ao papa até a noite de sexta-feira.

O funeral, que trará o presidente dos EUA, Donald Trump, e outros líderes mundiais a Roma, ocorrerá na manhã de sábado. As autoridades italianas esperam que cerca de 200.000 pessoas compareçam.

'Esta é a primeira vez que venho prestar minhas homenagens a um papa', afirmou Maria Russo, uma voluntária italiana do hospital infantil Bambino Gesu, em Roma.

Ela disse que conheceu Francisco durante uma audiência papal semanal na Praça de São Pedro no ano passado e o presenteou com um nariz de palhaço vermelho, algo que a equipe médica usa para animar seus pacientes.

A transferência do corpo do papa ocorreu sob um Sol quente de primavera em Roma. Multidões estavam assistindo da grande esplanada na Praça de São Pedro, em frente à basílica, enquanto os sinos tocavam suavemente e um coral masculino entoava cânticos.

Alguns peregrinos também viajaram a Roma para a cerimônia esperada para que Francisco proclamasse o primeiro santo da Igreja da geração do milênio, que deveria ter sido realizada no domingo, mas agora foi adiada indefinidamente.

A peregrina norte-americana Sylvia Cantu Stewart disse que viajou para ver Carlo Acutis, que morreu de leucemia aos 15 anos em 2006, tornar-se santo.

'Nossos planos mudaram, e sentimos que é um plano de Deus que estamos aqui', declarou ela, afirmando que se sentiu 'abençoada' pela coincidência.

Francisco, cujo nome de nascimento é Jorge Mario Bergoglio, era argentino e foi o primeiro pontífice católico do hemisfério ocidental.

Alguns de seus compatriotas argentinos também estavam na multidão em frente à Basílica. Francisco deixou sua terra natal em 2013 para se tornar o chefe da Igreja e nunca mais voltou para visitá-la.

'Nos últimos anos, ele não tem tido uma relação tão próxima com a Argentina', disse a argentina Sofia Solari. 'Mas nós, minha família, o entendemos. Mesmo que haja muitos na Argentina que não estejam tão felizes porque ele (ficou) longe.'

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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