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Cautela no mercado de títulos pode desacelerar plano de corte de impostos de Trump

Placeholder - loading - Gestor de hedge funds, Scott Bessent, será secretário do Tesouro de Donald Trump 14/08/2024 REUTERS/Jonathan Drake
Gestor de hedge funds, Scott Bessent, será secretário do Tesouro de Donald Trump 14/08/2024 REUTERS/Jonathan Drake
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Por David Lawder e David Morgan

WASHINGTON (Reuters) - Os republicanos estão prometendo pisar no acelerador no próximo ano, quando vão assumir o controle total do Congresso dos EUA e terão poucos obstáculos para executar as promessas do presidente eleito Donald Trump, de reduzir impostos e reordenar o comércio global.

Mas o mercado de títulos do Tesouro, no valor de 28 trilhões de dólares, está acendendo uma luz vermelha de alerta contra o aumento excessivo da dívida do país, que já está se expandindo a um ritmo de 2 trilhões de dólares por ano.

O que ainda não se sabe é se essas preocupações serão suficientes para desacelerar as ambições dos parlamentares republicanos ou para pressioná-los a encontrar compensações na agenda de incentivos fiscais, cujo custo estimado é de quase 8 trilhões de dólares em dez anos.

Os mercados apostam que os cortes de impostos e as tarifas de Trump alimentarão a inflação, uma vez que investidores exigem retornos mais altos nos títulos do Tesouro com prazos mais longos.

Os rendimentos da nota de referência de dez anos do Tesouro dos EUA subiram para 4,3%, um aumento de cerca de 70 pontos-base, desde que as 'Trump trades' começaram a dominar Wall Street, em setembro.

A escolha feita por Trump do gestor de hedge funds, Scott Bessent, como secretário do Tesouro fez com que os títulos do Tesouro se recuperassem nesta segunda-feira, apagando parte do recente aumento nos rendimentos. Analistas de mercado veem Bessent como um formulador de políticas mais tradicional, que provavelmente tentará controlar os déficits.

Ainda assim, a tendência está elevando as taxas de juros de hipotecas, financiamentos de automóveis e dívidas de cartão de crédito, neutralizando os cortes nos juros pelo Federal Reserve e, possivelmente, colocando em risco o crescimento dos EUA.

O custo de financiamento dos déficits dos EUA também está aumentando e consumindo o orçamento federal. Os juros da dívida pública ultrapassaram 1 trilhão de dólares pela primeira vez durante o ano fiscal encerrado em 30 de setembro, tornando-se a segunda maior despesa individual depois do programa de aposentadoria da Previdência Social.

'De uma forma estranha, o mercado de títulos está agora prestes a governar este país', disse o deputado republicano David Schweikert, que faz parte do Comitê de Assuntos Tributários ('Ways and Means') da Câmara, focado em impostos e comércio.

Os sinais do mercado significam que não há 'cheques em branco' para o Congresso e que os cortes de impostos precisarão ser combinados com cortes de gastos, disse ele, em entrevista. 'É um obstáculo para o financiamento do governo dos EUA.'

A administração desse obstáculo caberá a Bessent, que argumentou que a agenda de Trump desencadeará um crescimento econômico mais forte que, por sua vez, aumentará a receita e estimulará a confiança do mercado. Sua nomeação também poderia reduzir a chance de tarifas severas.

A matemática orçamentária assusta.

Trump prometeu estender os cortes de impostos aprovados em 2017, durante seu primeiro mandato na Casa Branca, para pessoas físicas e pequenas empresas. Os cortes devem expirar no próximo ano e a promessa de Trump, segundo especialistas em impostos, acrescentará 4 trilhões de dólares aos atuais 36 trilhões da dívida total dos EUA em dez anos.

Isso se soma à dívida que, conforme o Gabinete de Orçamento do Congresso, crescerá em 22 trilhões de dólares no mesmo período, com base nas leis atuais.

Trump também prometeu aos eleitores novas e generosas isenções de impostos, incluindo o fim de tributos sobre a Previdência Social, horas extras e renda de gorjetas, além de restaurar deduções para juros de financiamento de automóveis.

É provável que a conta chegue a 7,75 trilhões de dólares acima da linha de base do Gabinete ao longo de dez anos, de acordo com o Comitê para um Orçamento Federal Responsável, um grupo não partidário de vigilância fiscal.

(Reportagem de David Morgan e David Lawder, reportagem adicional de Davide Barbuscia)

Escrito por Reuters

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JOHN FOGERTY CELEBRA 80 ANOS

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