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CCR fecha acordo sobre caixa 2, paga R$81,5 mi e ações disparam 11%

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Por Aluisio Alves e Lais Martins

SÃO PAULO (Reuters) - As ações da CCR dispararam nesta quinta-feira após a empresa de concessões de infraestrutura ter firmado acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP/SP), comprometendo-se a pagar 81,5 milhões de reais para encerrar um inquérito por pagamento de caixa 2.

O acordo chamado pelos promotores de Termo de Autocomposição veio após a própria CCR ter procurado o MP/SP em julho, depois que Adir Assad, delator na operação Lava Jato, ter dito no começo do ano que operou caixa 2 para a companhia.

Segundo o MP/SP, ex-executivos da CCR revelaram o pagamento de 44 milhões de reais, em valores corrigidos, a pelo menos 10 políticos de expressão nacional entre 2009 e 2013.

Sem mencionar nomes, o promotor José Carlos Blat afirmou a jornalistas que o caso é 'o começo de uma grande investigação contra agentes públicos' e que o MP/SP deve propor uma ação a respeito até março de 2019, quando se espera que o acordo seja homologado pela Justiça.

Nos depoimentos, a CCR argumentou que as contribuições foram feitas como parte 'da regra do jogo para não ficar numa situação constrangedora de não dar para determinados políticos em determinadas esferas diante da figura e dos status que detinham', disse Blat.

O acordo implica que a CCR também terá que obedecer a regras de compliance firmadas com os promotores, que alertaram também para a possibilidade de o acordo ser cancelado se posteriormente o MP/SP constatar que a companhia recebeu contrapartidas, o que configuraria corrrupção.

'Fizemos várias constatações, inclusive uma auditoria trazida pela própria CCR a demonstrar que se tratava efetivamente de dinheiro não contabilizado da empresa e que não existia nenhuma contrapartida. O ato de corrupção exige que haja uma contrapartida', afirmou Blat.

Como reação ao anúncio, as ações da CCR dispararam, fechando com alta de 11,2 por cento.

Analistas atribuíram o avanço das ações ao entendimento de que a companhia obteve um acordo bastante positivo, pagando um preço relativamente pequeno.

Para a equipe do BTG Pactual, 'a alta das ações parece justificável, dado que a multa parece relativamente pequena e o acordo tira uma pressão do papel'.

Uma das maiores operadoras de concessões de rodovias do país, a CCR administra o sistema Anhanguera/Bandeirantes e o Anchieta/Imigrantes, ambas em São Paulo. A empresa também é alvo de uma investigação derivada da Lava Jato devido a supostas irregularidades cometidas por sua subsidiária Rodonorte.

(Com reportagem adicional de Paula Laier)

Escrito por Thomson Reuters

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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