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Cemig anuncia ex-Cteep Reynaldo Passanezi como novo presidente

Placeholder - loading - Logo da Cemig em telão da B3, em São Paulo 25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
Logo da Cemig em telão da B3, em São Paulo 25/07/2019 REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Luciano Costa

SÃO PAULO (Reuters) - A estatal mineira de energia Cemig informou que o economista Reynaldo Passanezi Filho foi nomeado como novo diretor-presidente da companhia, segundo fato relevante nesta segunda-feira.

Passanezi, que foi anteriormente presidente da transmissora de energia Cteep, do grupo colombiano Isa, assumirá o cargo a partir desta segunda-feira no lugar de Cledorvino Belini, que havia sido indicado para o comando da companhia em fevereiro de 2019.

A mudança acontece em meio a planos da gestão do governador mineiro Romeu Zema (Partido Novo) de privatizar a empresa, que é uma das maiores elétricas do Brasil e tem negócios em geração, transmissão e distribuição de energia.

A Cemig não informou de imediato motivos para a substituição de Belini, que comandava um processo de reestruturação da companhia que envolveu corte no número de níveis gerenciais, redução de secretárias e motoristas e até a venda de um avião da empresa, em busca de menores custos.

O executivo, no entanto, seguirá no conselho de administração da empresa, de acordo com o comunicado da Cemig.

Uma fonte próxima do assunto disse à Reuters que a contratação de Belini já envolveu um acerto prévio para que ele comandasse a companhia por um período inicial e depois assumisse um lugar no conselho.

'Politicamente... havia um acordo com o Belini de ficar um período e depois ele iria para o conselho', afirmou.

Ainda de acordo com essa fonte, o nome de Belini havia sido cogitado primeiramente para a posição de conselheiro, mas a pressa do governo Zema em substituir o CEO deixado pela gestão Fernando Pimentel (PT), Bernardo Alvarenga, levou à sua nomeação para a presidência.

Antes de atuar na elétrica mineira, Belini fez carreira na montadora Fiat, tendo sido presidente da montadora no Brasil e na América Latina. Não foi possível entrar em contato com o executivo para comentários.

Segundo a Cemig, o conselho de administração da empresa aprovou a nomeação de Passanezi como novo diretor-presidente nesta segunda-feira.

EMPRESA SÍMBOLO

Considerada uma empresa emblemática em Minas Gerais, a Cemig foi criada em 1952 pelo então governador Juscelino Kubitschek, que depois seria presidente da República.

O governador Zema, eleito em 2018, prometeu em sua campanha privatizar a empresa, o que exige aprovação da venda do controle em plebiscito popular ou mudança da Constituição estadual para retirar essa exigência.

A Cemig reportou prejuízo líquido de 281,8 milhões de reais no terceiro trimestre, contra lucro de 244,5 milhões de reais no mesmo período de 2018, impactada por um contingenciamento bilionário para o cumprimento de contribuições tributárias.

Enquanto o governo mineiro tenta avançar com os planos de privatização, a companhia vinha buscando vendas de ativos para reduzir seu elevado endividamento.

A dívida líquida da companhia terminou o terceiro trimestre em 13,6 bilhões de reais.

Em meio aos planos de desinvestimentos, a Cemig fechou em julho ano passado a venda de parte de sua fatia na elétrica Light, deixando de ser controladora da empresa que atua na distribuição de energia na região metropolitana do Rio de Janeiro e tem ativos de geração.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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