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Cemig avalia saídas para manter 1,78 GW em usinas com concessão a vencer até 2025

Placeholder - loading - Cledorvino Belini, presidente da Cemig  29/08/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino
Cledorvino Belini, presidente da Cemig 29/08/2012 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Luciano Costa

(Reuters) - A estatal mineira Cemig tem avaliado alternativas para manter em seu portfólio três hidrelétricas que somam 1,78 gigawatt em capacidade, uma vez que o contrato de concessão dos empreendimentos vence em 2024 e 2025, quando eles então poderiam ser colocados em leilão pelo governo federal.

O presidente da Cemig, Cledorvino Belini, afirmou nesta segunda-feira que a empresa estima que o governo cobrará cerca de 8 bilhões de reais como bônus de outorga ao relicitar os ativos, um montante que a companhia não teria condições de levantar.

'O que tenho visto é o capital estrangeiro invadindo e vencendo, porque eles têm um custo de capital tão baixo que nós não temos condição de disputa', afirmou o executivo, ao participar de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Em situação semelhante, a Cemig perdeu em 2017 as usinas de Jaguara, Miranda, São Simão e Volta Grande, que somavam quase 3 gigawatts em capacidade e cujos contratos venceram. Os empreendimentos acabaram arrematados em leilão pela francesa Engie, a chinesa SPIC e a italiana Enel.

Agora, as usinas próximas do vencimento são Sá Carvalho, com 78 megawatts (2024), Emborcação, com 1.192 MW (2025) e Nova Ponte, com 510 MW (2025).

'Temos de um lado a regulação... e de outro lado uma necessidade real de manter essas usinas. Já foi um pecado perdermos aqueles 3 GW de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. O desafio está realmente colocado na mesa', acrescentou Belini, que pediu ajuda dos parlamentares mineiros no caso.

O diretor comercial da empresa, Dimas Costa, também presente na audiência sobre o futuro da Cemig, explicou que a legislação define uma alternativa que autoriza a prorrogação sem licitação dos contratos em caso de privatização de ativos, o que poderia permitir que a Cemig continuasse sócia das usinas, embora como minoritária.

'Já tem um grupo de empresários mineiros que querem participar junto com a Cemig dessas usinas, seriam sócios da Cemig nessas usinas', afirmou ele, dizendo que o grupo ficaria com 51% dos ativos, caso as conversas avancem.

Essa solução, no entanto, dependeria dos políticos mineiros, uma vez que a constituição do Estado obriga uma aprovação por dois terços na Assembleia Legislativa no caso de alienação do controle de empresas estaduais.

'Isso é uma coisa que tem que ser discutida, tem que haver uma emenda desta Casa... senão, vamos perder essas concessões daqui a cinco anos', afirmou Costa.

Ele não entrou em detalhes sobre os empresários mineiros que estariam apoiando a proposta --disse apenas que o interesse deles seria em ter acesso a energia própria para uso em suas atividades, a chamada autoprodução.

PRIVATIZAÇÃO

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), tem afirmado que pretende privatizar a Cemig, mas o CEO da companhia não quis se prolongar ao ser questionado sobre o assunto por parlamentares mineiros.

'A questão da transferência do controle acionário dos 17% que percencem ao Estado compete ao acionista, ele que deve decidir. Nós temos que buscar eficiência, produtividade, baixar custos, e é o que estamos fazendo', afirmou Belini.

Ele admitiu, no entanto, avaliar que a Cemig poderia ser mais eficiente se sob gestão privada, e afirmou também que a empresa não tem recursos para realizar todos investimentos que deveria.

'Nós temos uma capacidade de investimento da ordem de 6 bilhões de reais, mas nós precisaríamos de 21 bilhões. Continua faltando 15 bilhões. Esse é o gargalo... alguém tem que fazer, ou o Estado, ou iniciativa privada', afirmou.

Ele citou como exemplos os recursos necessários para renovar a concessão das hidrelétricas e aportes atrasados em distribuição, além de potenciais investimentos que a empresa não tem condições de fazer no momento, como em energia solar.

O executivo, no entanto, afirmou que a Cemig está em condição financeira melhor, após dificuldades nos últimos anos, uma vez que o endividamento da companhia caiu para uma posição mais confortável, com uma relação entre dívida líquida e Ebitda de cerca de 3 vezes, ante 4,98 vezes em 2016.

'Isso significa uma situação estável, boa. Teve uma situação muito ruim há dois anos, a empresa estava em uma situação calamitosa', disse.

Belini, ex-presidente da Fiat na América Latina, afirmou que tem cortado cargos como uma das medidas para aumentar a eficiência da Cemig --ele citou como exemplo redução no número de conselheiros e suplentes, assim como de diretorias.

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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