CEO do UBS diz que cerca de 10% dos funcionários do Credit Suisse saíram do banco
Publicada em
Por Noele Illien e John Revill
ZURIQUE (Reuters) - O presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti, disse nesta segunda-feira que cerca de 10% dos funcionários do Credit Suisse tinham saído antes de o banco concluir a aquisição de seu antigo rival.
A Reuters e outros meios de comunicação noticiaram no mês passado que centenas de funcionários do Credit Suisse estavam se demitindo a cada semana, em meio a uma crescente incerteza sobre seu futuro e aumento dos esforços de recrutamento dos concorrentes.
'É verdade que cerca de 10% da força de trabalho já saiu nos últimos meses antes da aquisição', disse Ermotti à emissora suíça SRF.
Os dois bancos empregam em conjunto cerca de 120.000 pessoas em todo o mundo. O UBS, no entanto, já disse que cortará empregos para reduzir custos e aproveitar as sinergias.
O UBS disse mais cedo nesta segunda-feira que concluiu a aquisição de seu rival de Zurique, um acordo fechado como parte de um resgate orquestrado pelo governo em 19 de março.
Os 10% significariam quase 5.000 saídas, ou mais de 400 por semana desde o resgate do Credit Suisse, embora Ermotti não tenha dito se estava se referindo especificamente ao período entre 19 de março e a conclusão do negócio.
Ao relatar seu resultado trimestral em abril, o Credit Suisse já mostrou uma queda no número de funcionários. Ele disse que tinha pouco mais de 48.000 em tempo integral no final do primeiro trimestre, ante 50.480 no final de 2022.
Ermotti disse mais tarde à CNBC que o UBS 'sempre lamentou ver pessoas talentosas saindo', mas acrescentou que a maioria entendeu que o UBS será 'um lugar melhor' para trabalhar e atender seus clientes e que já conseguiu atrair talentos externos.
(Reportagem de Noele Illien e John Revill)
Escrito por Reuters
SALA DE BATE PAPO