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Chefe do Hamas diz que acordo de trégua com Israel está 'próximo'

Placeholder - loading - Fumaça após ataque israelense em Gaza  21/11/2023   REUTERS/Alexander Ermochenko
Fumaça após ataque israelense em Gaza 21/11/2023 REUTERS/Alexander Ermochenko
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Por Nidal al-Mughrabi e Emily Rose

GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - O chefe do Hamas disse à Reuters nesta terça-feira que o grupo militante palestino estava perto de um acordo de trégua com Israel, mesmo com a continuação do ataque mortal em Gaza e dos foguetes disparados contra Israel.

Autoridades do Hamas estavam 'perto de chegar a um acordo de trégua' com Israel e o grupo entregou sua resposta aos mediadores do Catar, afirmou Ismail Haniyeh em um comunicado enviado à Reuters por seu assessor.

A declaração não forneceu mais detalhes, mas um representante do Hamas disse à TV Al Jazeera que as negociações estavam centradas na duração da trégua, nos arranjos para a entrega de ajuda em Gaza e na troca de reféns israelenses mantidos pelo Hamas por prisioneiros palestinos em Israel.

Ambos os lados libertariam mulheres e crianças e os detalhes seriam anunciados pelo Catar, que está mediando as negociações, disse a autoridade, Issat el Reshiq.

Israel tem evitado fazer comentários sobre o status das negociações lideradas pelo Catar. De acordo com o canal de televisão israelense Channel 12, uma fonte sênior do governo não identificada disse que 'elas estão próximas', mas sem dar detalhes.

O Hamas fez cerca de 240 reféns durante seu ataque a Israel em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas.

Mirjana Spoljaric, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), encontrou-se com Haniyeh no Catar na segunda-feira para 'avançar nas questões humanitárias' relacionadas ao conflito, informou o CICV, com sede em Genebra, em um comunicado. Ela também se reuniu separadamente com autoridades do Catar.

O CICV disse que não fazia parte das negociações que visam a libertação dos reféns, mas, como intermediário neutro, estava pronto para 'facilitar qualquer libertação futura com a qual as partes concordassem'.

Há dias que se fala em um acordo iminente sobre os reféns. A Reuters informou na semana passada que os mediadores do Catar estavam buscando um acordo para que o Hamas libertasse 50 reféns em troca da libertação de alguns prisioneiros por Israel e de um cessar-fogo de três dias.

O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, disse no programa 'This Week', da ABC, no domingo, que esperava um acordo 'nos próximos dias', enquanto o primeiro-ministro do Catar, Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, afirmou que os pontos de atrito restantes eram 'muito pequenos'. O presidente dos EUA, Joe Biden, e outras autoridades norte-americanas disseram na segunda-feira que um acordo estava próximo.

O ataque do Hamas em 7 de outubro, o dia mais letal da história de 75 anos de Israel, levou Israel a invadir Gaza para aniquilar o grupo militante que governa o país desde 2007.

Desde então, o governo do Hamas em Gaza afirma que pelo menos 13.300 palestinos foram confirmados como mortos, incluindo pelo menos 5.600 crianças, pelo bombardeio israelense que destruiu grande parte de Gaza, especialmente a metade norte.

Cerca de dois terços dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza ficaram desabrigados, com milhares por dia ainda caminhando para o sul a pé com seus pertences e crianças nos braços. As partes central e sul do enclave, para onde Israel disse a eles para irem, também têm sido atacadas regularmente.

20 MORTOS EM ATAQUE

Autoridades de saúde de Gaza disseram nesta terça-feira que pelo menos 20 palestinos foram mortos no bombardeio israelense ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, à meia-noite. Não houve comentário imediato de Israel.

O já lotado distrito de Nuseirat, que surgiu de um campo para refugiados palestinos da guerra israelense-árabe de 1948, fica ao sul dos pântanos que dividem a faixa e tem sido o primeiro ponto de chegada de um grande número de pessoas que escapam dos combates ao norte.

Acredita-se que dezenas de milhares de civis permaneçam no norte, apesar da ordem israelense de fuga. Todos os hospitais de lá deixaram de funcionar normalmente, embora muitos ainda estejam abrigando pacientes e moradores de Gaza deslocados. Israel diz que o Hamas usa os hospitais como escudos para seus combatentes, o que o Hamas e os hospitais negam.

O Ministério da Saúde de Gaza afirmou na segunda-feira que pelo menos 12 palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos por disparos contra um hospital construído pela Indonésia e cercado por tanques israelenses. Israel diz que atirou de volta contra os combatentes que abriram fogo de dentro do hospital.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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