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China anuncia medidas para impulsionar comércio em meio a preocupações com tarifas de Trump

Placeholder - loading - Primeiro-ministro da China, Li Qiang, discursa durante evento, em Xangai 05/11/2024 REUTERS/Xihao Jiang
Primeiro-ministro da China, Li Qiang, discursa durante evento, em Xangai 05/11/2024 REUTERS/Xihao Jiang

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PEQUIM (Reuters) - O Ministério do Comércio da China anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas destinadas a impulsionar o comércio exterior do país, incluindo a promessa de fortalecer o apoio financeiro às empresas e expandir as exportações de produtos agrícolas.

Com a ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas superiores a 60% sobre todos os produtos chineses, o que tem abalado os fabricantes chineses e acelerado a realocação de fábricas para o Sudeste Asiático e outras regiões, os exportadores da segunda maior economia do mundo estão se preparando para quaisquer distúrbios no comércio.

O comércio tem sido um raro ponto positivo na economia chinesa nos últimos meses, uma vez que a fraca demanda doméstica e a desaceleração do setor imobiliário têm prejudicado o crescimento.

A China incentivará as instituições financeiras a fornecerem mais produtos para ajudar as empresas a melhorarem sua gestão de risco cambial e a fortalecerem a coordenação de políticas macroeconômicas para manter o iuan 'razoavelmente estável', disse o ministério em um comunicado.

O país também expandirá as exportações de produtos agrícolas e apoiará as importações de equipamentos essenciais e produtos de energia, segundo o comunicado.

'(Nós) orientaremos e ajudaremos as empresas a responder ativamente às restrições comerciais irracionais de outros países e criaremos um bom ambiente externo para as exportações', segundo o comunicado.

Uma pesquisa da Reuters com economistas mostrou nesta quinta-feira que os EUA poderiam impor tarifas de quase 40% sobre as importações da China no início do próximo ano, o que poderia reduzir o crescimento chinês em até 1 ponto percentual.

As medidas foram aprovadas anteriormente pelo gabinete da China em 8 de novembro, em uma reunião presidida pelo primeiro-ministro, Li Qiang, informou a mídia estatal.

(Por Ellen Zhang e Joe Cash)

Escrito por Reuters

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