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China busca capital estrangeiro antigo e novo para reforçar economia em transformação

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Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning
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Por Xiuhao Chen e Ryan Woo

PEQUIM (Reuters) - A mineradora brasileira Vale, parceira comercial da China desde a década de 1970, é bem-vinda, assim como outras empresas brasileiras, para ampliar ainda mais os laços econômicos com a China, disse o vice-ministro do Comércio chinês na quarta-feira.

Os comentários foram feitos enquanto executivos-chefes de empresas estrangeiras se reuniam em Pequim nesta semana para um importante fórum corporativo anual, no momento em que a China aposta em uma ofensiva para atrair investimentos estrangeiros.

A Vale tem visto a China se transformar em uma potência manufatureira global desde que recebeu sua primeira carga de minério de ferro em 1973, mas a mudança do país para uma economia mais voltada para o consumo exige a atração de novos investidores estrangeiros em setores emergentes.

'A China dá as boas-vindas às empresas brasileiras, incluindo a Vale, para que continuem a aprofundar a cooperação comercial e de investimentos', disse o vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, ao presidente-executivo da empresa, Gustavo Pimenta, em Pequim.

A China também incentiva a Vale a participar de oportunidades no mercado doméstico, acrescentou o Ministério do Comércio em declaração.

Em um 'plano de ação especial' revelado na semana passada para estimular o consumo, Pequim prometeu abrir ainda mais seu setor de serviços para o capital estrangeiro, incentivando empreendimentos em áreas que vão desde ofertas de hospedagem e café da manhã até serviços imobiliários.

'À medida que o consumo na China cresce, se o nosso consumo doméstico em relação à produção econômica anual aumentar de 40% para 50%, ou até mais, o consumo de serviços deve desempenhar um papel importante', disse Tang Yao, professor de economia da Universidade de Pequim.

'Devemos incentivar o investimento estrangeiro a entrar no setor de serviços', acrescentou Tang, que leciona na Guanghua School of Management da Universidade de Pequim.

Enquanto enfrenta os problemas de uma população que está envelhecendo, Pequim também busca investimentos no setor de saúde.

Um hospital com 500 leitos, de propriedade integral de uma empresa de Cingapura, iniciou operações no final de fevereiro na cidade de Tianjin, no norte da China, marcando a primeira vez no setor de saúde chinês.

Em uma viagem à província de Yunnan, no sudoeste do país, na quarta-feira, o presidente chinês Xi Jinping foi convidado a experimentar o café local.

'Afinal, o café de Yunnan representa a China e agora também é popular no exterior', disse Xi.

Ele estava ressaltando o emergente setor cafeeiro da China, à medida que marcas estrangeiras como a Starbucks lutam para defender sua participação de mercado contra concorrentes locais, como a Luckin, que está lançando cappuccinos mais baratos e cardápios mais voltados ao paladar local.

(Reportagem de Xiuhao Chen e Ryan Woo; reportagem adicional de Ellen Zhang e Eduardo Baptista)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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