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China censura conteúdos relacionados a tarifas nas redes sociais

Placeholder - loading - Ícone do app chinês de rede social Weibo 07/12/2021 REUTERS/Florence Lo
Ícone do app chinês de rede social Weibo 07/12/2021 REUTERS/Florence Lo
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Por Farah Master e Jessie Pang

HONG KONG (Reuters) - A China começou a censurar alguns conteúdos relacionados a tarifas nas redes sociais nesta quarta-feira, depois que as taxas 'recíprocas' dos Estados Unidos sobre dezenas de países entraram em vigor, incluindo tarifas de 104% sobre produtos chineses.

Enquanto isso, as publicações que criticavam os EUA eram as mais acessadas no país.

Hashtags e buscas por 'tarifa' ou '104' foram, em sua maioria, bloqueadas na rede social Weibo, com páginas mostrando uma mensagem de erro.

Outras hashtags, especialmente aquelas que sugerem que os EUA estão com escassez de ovos, estavam entre as mais vistas no Weibo. A emissora estatal CCTV iniciou uma hashtag '#escassez de ovos e produtos agrícolas nos EUA'.

Os norte-americanos estão 'agitando a bandeira tarifária de forma ostensiva, impondo tarifas sobre os produtos de aço e alumínio da UE (União Europeia)... mas também escrevendo cartas aos países europeus em voz baixa, pedindo ovos com urgência', disse a CCTV em uma publicação no Weibo.

A censura também se estendeu ao WeChat, onde uma ampla gama de publicações de empresas chinesas que destacavam o impacto negativo das tarifas de Trump foi retirada pela plataforma, de acordo com uma análise da Reuters.

As publicações censuradas foram todas marcadas com o mesmo rótulo afirmando que o 'conteúdo era suspeito de violar leis, regulamentos e políticas relevantes'.

Pequim anunciou contra-tarifas aos EUA e prometeu lutar contra o que considera uma chantagem.

Os censores da internet também permitiram que comentários zombeteiros sobre os EUA proliferassem nas mídias sociais chinesas, retratando os Estados Unidos como um parceiro comercial globalmente irresponsável, enquanto a China prepara o palco para uma luta comercial mais ampla com a maior economia do mundo.

A China controla a internet por meio de um sistema conhecido como 'Grande Firewall' e as publicações nas mídias sociais são rotineiramente censuradas quando consideradas prejudiciais aos interesses nacionais. Redes sociais estrangeiras, como Instagram e X, são bloqueadas, em um sistema que criou um mercado cativo para alternativas nacionais.

O advogado Pang Jiulin, de Pequim, que tem mais de 10,5 milhões de seguidores em sua conta no Weibo, disse que a participação da China nas exportações para os EUA seria rapidamente substituída por países como Vietnã e Índia, e as empresas chinesas perderiam a oportunidade de continuar exportando para os EUA.

Diante da agressão econômica dos EUA, a China não tem outra saída a não ser 'lutar até o fim', disse ele.

'Se a China também aumentar as tarifas para 104%, os preços dos produtos norte-americanos, incluindo a Apple e a Tesla, subirão, e os chineses pagarão um preço maior por seus produtos norte-americanos favoritos.'

As ações chinesas caíram na segunda-feira, com o Índice Composto de Xangai caindo 7% em seu pior dia em cinco anos, mas fecharam em alta na quarta-feira, impulsionadas por promessas estatais de apoio aos mercados locais.

O proeminente analista chinês Hu Xijin disse na quarta-feira que a equipe de Trump estava 'realmente delirando'.

'Eles estão em guerra não apenas com o mundo inteiro, mas também com as regras mais básicas da sociedade humana, de modo que suas chances de vitória são zero', disse Hu.

'Suas tarifas recíprocas serão pregadas no pilar da vergonha da história para que as gerações futuras riam delas.'

(Reportagem de Farah Master e Jessie Pang, em Hong Kong; reportagem adicional de Eduardo Baptista, em Pequim)

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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