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China diz que relações com Japão estão em 'ponto crítico'

Placeholder - loading - Chanceler da China Wang Yi no Laos  26/7/2024   REUTERS/Chalinee Thirasupa
Chanceler da China Wang Yi no Laos 26/7/2024 REUTERS/Chalinee Thirasupa
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VIENTIANE (Reuters) - As relações entre a China e o Japão estão em um estágio crítico, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, à sua colega japonesa na sexta-feira, enquanto os dois discutiam questões espinhosas, incluindo cidadãos japoneses detidos na China, proibições de importação de alimentos e restrições de semicondutores.

Wang encontrou-se com Yoko Kamikawa, do Japão, à margem de uma reunião de ministros das Relações Exteriores organizada pelo bloco do Sudeste Asiático, Asean, no Laos, antes da Cúpula do Leste Asiático, no sábado, e do Fórum Regional Asean, voltado para a segurança.

As relações entre os vizinhos têm sido tensas nos últimos anos por causa de questões que incluem reivindicações territoriais, tensões comerciais e a raiva de Pequim em relação à decisão de Tóquio de liberar no mar água tratada da usina nuclear de Fukushima.

Porém, nos últimos meses, autoridades chinesas e japonesas retomaram várias conversas consultivas pela primeira vez em anos, sinalizando que os laços podem estar em uma base mais estável.

'As relações entre a China e o Japão estão atualmente em um ponto crítico: avançar ou deixar para trás', disse Wang a Kamikawa, de acordo com um relato das conversas divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China.

'A política da China em relação ao Japão sempre manteve a estabilidade e a continuidade. Espera-se que o lado japonês estabeleça uma percepção objetiva e correta da China e busque uma política positiva e racional em relação à China.'

Em suas primeiras conversas individuais em oito meses, Kamikawa pediu com veemência a retirada das restrições de importação impostas por Pequim aos produtos alimentícios do Japão após a liberação de água em Fukushima.

Ela também pediu a libertação antecipada dos japoneses detidos na China. A prisão de um executivo da farmacêutica japonesa Astellas Pharma na China, no ano passado, teve o que algumas autoridades de Tóquio descreveram como um efeito considerável de arrefecimento nos negócios, contribuindo para uma queda nos investimentos estrangeiros e um êxodo de expatriados japoneses.

'É extremamente importante criar um ambiente no qual os cidadãos japoneses e as empresas japonesas possam operar na China com tranquilidade', disse Kamikawa a Wang, de acordo com um relato divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Japão.

O Japão, um aliado próximo dos Estados Unidos, juntamente com outros países do G7, tem procurado se desvencilhar de seus vínculos econômicos com a China em áreas estratégicas e se alinhado com os EUA nas restrições em andamento para limitar o acesso de Pequim a semicondutores avançados.

Kamikawa disse a Wang que as restrições de exportação de semicondutores do Japão não visam nenhum país específico e que o Japão está disposto a manter uma comunicação construtiva sobre a questão com a China, de acordo com a divulgação chinesa.

(Reportagem de Bernard Orr e da Redação de Pequim; John Geddie em Tóquio)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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