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China impõe medidas contra Google e outras empresas dos EUA

Placeholder - loading - Logotipo do Google fora das instalações do Google Bay View 13/08/2024 REUTERS/Manuel Orbegozo
Logotipo do Google fora das instalações do Google Bay View 13/08/2024 REUTERS/Manuel Orbegozo
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PEQUIM (Reuters) - A China anunciou uma ampla gama de medidas nesta terça-feira visando empresas dos Estados Unidos, incluindo o Google, fabricantes de equipamentos agrícolas e o proprietário da marca Calvin Klein, minutos depois que novas sobretaxas de importação impostas pelo governo de Donald Trump entraram em vigor sobre produtos chineses.

Pequim também impôs tarifas sobre produtos norte-americanos como carvão, petróleo e alguns automóveis.

A Administração Estatal de Regulamentação do Mercado da China disse que o Google é suspeito de violar a lei antimonopólio do país e que uma investigação foi iniciada de acordo com a lei. O órgão não forneceu mais detalhes sobre a investigação ou sobre o que o Google teria feito para violar a lei.

Os produtos do Google, como seu mecanismo de busca, são bloqueados na China e sua receita proveniente desse país representa cerca de 1% do faturamento global. A empresa ainda trabalha com parceiros chineses, como anunciantes.

Em 2017, o Google anunciou o lançamento de um pequeno centro de inteligência artificial na China. Mas o projeto foi dissolvido dois anos depois e a empresa não realiza pesquisas de IA na China, afirmou a companhia em comunicado.

Separadamente, o Ministério do Comércio da China disse que havia colocado a PVH Corp, a holding de marcas como Calvin Klein e Tommy Hilfiger, e a empresa de biotecnologia norte-americana Illumina em uma lista de 'entidades não confiáveis'.

O órgão afirmou que as duas empresas promoveram o que chamou de 'medidas discriminatórias contra empresas chinesas' e 'prejudicaram' os direitos e interesses legítimos de companhias chinesas.

As empresas incluídas na lista negra da China podem ser condenadas a multas e a uma ampla gama de outras sanções, incluindo o congelamento do comércio e a revogação de permissões de trabalho para funcionários estrangeiros.

Representantes do Google, PVH e Illumina não comentaram imediatamente o assunto fora do horário comercial dos EUA.

A PVH já estava sendo examinada pelos órgãos reguladores chineses por causa de uma conduta 'imprópria' relacionada à região de Xinjiang..

'As tarifas poderiam ser adiadas ou canceladas antes de entrarem em vigor... A investigação contra o Google pode ser concluída sem nenhuma penalidade', disse a Capital Economics.

TESLA E MAQUINÁRIO AGRÍCOLA

A China também anunciou tarifas de 10% sobre as importações de equipamentos agrícolas dos EUA, o que afeta empresas como Caterpillar, Deere & Co e AGCO, bem como um pequeno número de picapes e sedãs com motores grandes enviados dos EUA para a China.

Isso pode se aplicar à Cybertruck, da Tesla, que aguarda a liberação regulatória para iniciar as vendas na China.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China designou a Cybertruck como um 'carro de passeio' em uma publicação em dezembro que foi rapidamente excluída. Se a picape elétrica da Tesla fosse considerada desta forma, o veículo teria que enfrentar sobretaxa de 10% para ser vendido na China.

A Tesla não comentou o assunto. O presidente da montadora é o bilionário sul-africano Elon Musk, que trabalha para o governo de Donald Trump.

As novas tarifas sobre os produtos norte-americanos entrarão em vigor em 10 de fevereiro, informou o ministério.

Os anúncios feitos nesta terça-feira aumentaram as restrições comerciais entre Pequim e Washington, que até agora vinham sendo limitadas ao setor de tecnologia, uma vez que a Casa Branca tenta frear o desenvolvimento da China nas indústrias de chips e inteligência artificial.

Em dezembro, a China anunciou uma investigação sobre a Nvidia por suspeita de violação da lei antimonopólio do país, uma investigação amplamente vista como retaliação contra as últimas restrições de Washington ao setor de chips chinês.

Os produtos da Intel vendidos na China também foram chamados para uma revisão de segurança no final do ano passado por um influente grupo do setor chinês.

(Por Kevin Krolicki, Kevin Huang em Pequim, Farah Master em Hong Kong)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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