China investiga cidadão do país acusado de espionagem para CIA
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PEQUIM - A China está investigando um cidadão chinês acusado de espionar para a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), informou o Ministério da Segurança nesta segunda-feira.
O cidadão chinês de 39 anos, de sobrenome Hao, era funcionário de um ministério e foi ao Japão para estudar, onde foi recrutado, disse o ministério em comunicado. O gênero de Hao não foi divulgado.
No início deste mês, o ministério afirmou ter descoberto um cidadão suspeito de espionagem para a CIA que havia sido recrutado na Itália. A embaixada dos EUA em Pequim não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters, enquanto a embaixada dos EUA em Tóquio encaminhou perguntas à CIA.
A CIA disse que não tinha comentários sobre o assunto.
O ministério afirmou que Hao conheceu um funcionário da embaixada dos EUA conhecido como Ted enquanto resolvia um pedido de visto. Ele convidou Hao para jantares, deu presentes e buscou ajuda de Hao para escrever um artigo que Ted prometeu pagar, segundo o ministério.
Ted apresentou Hao a um colega chamado Li Jun antes do término de seu período na embaixada no Japão, disse o ministério. Li e Hao então mantiveram uma 'relação cooperativa'.
Antes de Hao completar os estudos, Li revelou que eles eram representantes da CIA baseados em Tóquio e 'instigou Hao a se rebelar', dizendo a Hao para retornar à China para trabalhar para uma 'unidade central e crítica'.
Hao assinou um acordo de espionagem, aceitando avaliação e treinamento dos Estados Unidos, segundo o comunicado.
O ministério disse que Hao trabalhou em um departamento nacional ao retornar, 'de acordo com os requisitos da CIA', e forneceu à CIA inteligência enquanto recebia pagamento dos EUA.
As relações entre os Estados Unidos e a China azedaram nos últimos anos devido a uma série de questões, incluindo a segurança nacional. Washington tem acusado Pequim de espionagem e ataques cibernéticos, acusações que a China rejeitou. A China também declarou que está sob ameaça de espiões.
(Reportagem de Liz Lee e Redação de Xangai, reportagem adicional de Elaine Lies em Tóquio)
Escrito por Reuters
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