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China não renunciará ao uso da força em Taiwan; Xi visita ilha na linha de frente

Placeholder - loading - Illustração mostra bandeiras de China e Taiwan  6/8/2022   REUTERS/Dado Ruvic
Illustração mostra bandeiras de China e Taiwan 6/8/2022 REUTERS/Dado Ruvic
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Por Joe Cash e Ben Blanchard

PEQUIM/TAIPÉ (Reuters) - A China jamais se comprometerá a renunciar ao uso da força em Taiwan, afirmou o governo de Pequim na quarta-feira, após mais uma rodada de jogos de guerra e uma visita do presidente chinês Xi Jinping ao local de uma famosa derrota para as forças taiwanesas.

A China, que considera Taiwan como seu próprio território, realizou um dia de exercícios em grande escala ao redor da ilha na segunda-feira, o que, segundo ela, foi um alerta para 'atos separatistas' após o discurso do dia nacional na semana passada do presidente de Taiwan, Lai Ching-te.

'Estamos dispostos a lutar pela perspectiva de reunificação pacífica com o máximo de sinceridade e empenho', disse Chen Binhua, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan, da China, em uma coletiva de imprensa em Pequim.

'Mas nunca nos comprometeremos a renunciar ao uso da força', afirmou ele.

No entanto, isso tem como objetivo a interferência de 'forças externas' e o número muito pequeno de separatistas de Taiwan, e não a grande maioria do povo de Taiwan, disse Chen. Taiwan mantém relações estreitas, embora não oficiais, com os Estados Unidos, um importante fornecedor de armas, e seus aliados.

'Não importa quantas tropas Taiwan tenha e quantas armas adquira, e não importa se forças externas intervenham ou não, se ela (Taiwan) ousar correr riscos, isso levará à sua própria destruição', acrescentou.

'Nossas ações para defender a soberania nacional e a integridade territorial não cessarão nem por um momento.'

A mídia estatal chinesa informou na quarta-feira que o presidente Xi havia chegado no dia anterior à ilha de Dongshan, na província chinesa de Fujian.

Xi esteve na ilha para conhecer os esforços de revitalização do campo e a 'transmissão dos genes vermelhos e o fortalecimento da proteção do patrimônio cultural', disse o jornal oficial, referindo-se à cor do Partido Comunista.

O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de soberania da China, dizendo que somente o povo da ilha pode decidir seu futuro.

Falando a repórteres em Taipé na quarta-feira, o diretor-geral do Taiwan National Security Bureau, Tsai Ming-yen, disse que os exercícios da China saíram pela culatra devido à condenação internacional que geraram, especialmente de Washington.

'O exercício militar dos comunistas chineses criou um efeito negativo, pois fez com que a comunidade internacional apoiasse mais Taiwan', afirmou ele.

Lai, em seu discurso de 10 de outubro, disse que a China não tem o direito de representar Taiwan, mas que a ilha estava disposta a trabalhar com o governo de Pequim para combater desafios como a mudança climática, adotando um tom firme e conciliatório que, segundo as autoridades de Taiwan, era uma demonstração de boa vontade.

Chen, porta-voz chinês, disse que Lai manteve sua 'posição separatista teimosa'.

'Não se pode falar de boa vontade', afirmou Chen.

Escrito por Reuters

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