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Chuva na área das hidrelétricas deve seguir abaixo da média em janeiro, diz CCEE

Placeholder - loading - Sala de monitoramento do sistema elétrico nacional em Brasília REUTERS/Ricardo Moraes (BRAZIL ENERGY)
Sala de monitoramento do sistema elétrico nacional em Brasília REUTERS/Ricardo Moraes (BRAZIL ENERGY)
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SÃO PAULO (Reuters) - As chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil, devem seguir abaixo da média em janeiro, após terem marcado os piores índices do histórico em novembro e dezembro, mesmo já em meio ao chamado 'período úmido' no país.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) projetou nesta segunda-feira que as precipitações no Sudeste e Centro-Oeste, que concentram os maiores reservatórios, devem ficar entre 78% e 87% da média no primeiro mês de 2021.

Esse cenário vem enquanto os lagos das usinas nessas duas regiões operam com cerca de 17,5% da capacidade de armazenamento, perto das mínimas de 15% tocadas no final de 2014, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Embora o país já esteja em período tradicionalmente de melhores chuvas na área das usinas hídricas, que vai de meados de novembro a abril, o cenário desfavorável tem levado técnicos reunidos no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) a decidirem pela manutenção de termelétricas mais caras ligadas para atender à demanda.

A necessidade dessas térmicas gera maior custo, uma vez que elas têm operação mais cara que as usinas hídricas. Isso levará à aplicação em janeiro da chamada bandeira tarifária amarela nas contas de luz, que significa na prática uma cobrança adicional para bancar parte dos custos extras e sinalizar a menor oferta.

'No início do mês de dezembro, estávamos com expectativa mais positiva de chuva... até chegarmos ao cenário mais recente, com tendência de chuvas abaixo da média (em janeiro) na maior parte do Brasil e em torno da média no Sul', disse o analista de Preços da CCEE Rodrigo Azambuja.

Já o bimestre novembro-dezembro foi o pior do sistema elétrico em termos de chuvas se considerada a média para esses meses desde o início dos registros, em 1931, disse a analista Tainá Mota, da CCEE. A quarta pior marca é do ano passado.

No Nordeste, segunda região em reservatórios --mas que está com níveis de armazenamento melhores, longe dos piores momentos, graças à ajuda da geração de usinas eólicas-- as precipitações em janeiro estão estimadas entre 54% e 71% da média, de acordo com os números da CCEE.

No Sul, as previsões da CCEE são mais otimistas, entre 90% e 98% da média.

Em entrevista à Reuters na semana passada, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, disse não ver riscos de oferta de energia apesar das chuvas desfavoráveis nos últimos meses. Mas ele apontou expectativa de manutenção de térmicas mais caras ligadas pelo menos até janeiro, quando espera que o cenário hídrico comece a apontar melhora.

(Por Luciano Costa)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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