Cielo vê mercado 'comportado' em preços; mantém plano de contratações
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SÃO PAULO (Reuters) - A Cielo está vendo o mercado de meios de pagamento 'comportado' e teve no final de janeiro o melhor yield dos últimos dois anos e meio, afirmou o presidente-executivo da companhia, Estanislau Bassols, nesta terça-feira.
A Cielo divulgou na véspera o maior lucro recorrente desde 2018, em meio a esforços de reestruturação que já duram meses e têm entre os objetivos elevar a participação de mercado da empresa. A companhia teve resultado recorrente positivo de 1,86 bilhão de reais, avanço de 26% sobre 2022.
As ações da empresa estavam entre os principais ganhos do Ibovespa nesta terça-feira, avançando cerca de 4% às 12h56, influenciadas em parte por anúncio dos controladores de fazerem uma oferta pública pelos papéis em circulação da companhia.
Porém, Bassols evitou fazer comentários em conferência com analistas sobre a OPA de Bradesco e Banco do Brasil pelas ações da Cielo. Uma tradicional entrevista coletiva à imprensa após a publicação dos resultados trimestrais acabou sendo cancelada nesta terça-feira.
Questionado sobre a estratégia da Cielo de contratação de força de vendas para reforçar a atuação da companhia no mercado, Bassols afirmou que, apesar do anúncio da OPA pelos controladoras, 'a operação continua como sempre continuou'.
'Não há decisão que não siga o interesse atual que é aumentar nossa capacidade de aumentar participação no varejo, em grandes contas, sinergia com os balcões dos bancos que nos distribuem', afirmou o executivo se referindo ao movimento seguinte de contratações, a terceira onda, prevista para o decorrer do ano.
O executivo afirmou que a Cielo terminará até o início do segundo trimestre a segunda onda da estratégia de expansão da atuação da companhia, com mais 300 contratações após 250 no último trimestre do ano passado.
'O que enxergamos dos resultados até agora é que tem VPL (valor presente líquido) positivo, mas ainda está muito aquém do que almejamos', disse Bassols.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
Escrito por Reuters
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