Cirurgia segura em tempos de pandemia
IBCC Oncologia reforça medidas já previstas e novas ações para segurança em procedimentos
Publicada em
Conferir nome completo, data de nascimento e marcar o lado do órgão do paciente que deverá ser operado são ações relacionadas ao procedimento de checklist de cirurgia segura, protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) com medidas pré-cirúrgicas para garantir a segurança do paciente e da equipe médica.
Veja também: Especialista alerta que tratamentos onco-hematológicos não podem ser adiados
Antes da cirurgia o paciente é recepcionado no centro cirúrgico e encaminhado à sala de admissão. No local, são realizadas as checagens de documentos pela enfermagem, explica a enfermeira Walquíria Lanza da Cruz. "Desde o momento em que busco o paciente na unidade de internação, confirmo nome completo, data de nascimento, qual cirurgia será realizada e local da operação", diz a enfermeira.
A profissional ressalta que o checklist de cirurgia segura é composto por sign in, time out e sign out, em que, além de checar o nome do paciente, procedimento e local corretos respectivamente, são conferidos os equipamentos, materiais e medicamentos certos na sala de cirurgia, junto a uma documentação do paciente. Atividades que reforçam os cuidados ao paciente antes e após o término de cada procedimento.
E em tempos de pandemia, o IBCC Oncologia reforça os cuidados na jornada desse paciente e toda a proteção em relação aos contatos que ele terá, além de operar somente aqueles pacientes assintomáticos, casos de primeiro tratamento de câncer, uma vez que nenhum tratamento pode ser interrompido e ocorrências de urgência e emergência.
Além disso, os profissionais do Hospital atentam para checar se os equipamentos necessários para cada tipo de procedimento estão corretos, na quantidade ideal e sempre com o uso de todos os EPIs (Equipamento de Proteção Individual) recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Saúde.
Walquíria, também lembra que o checklist de cirurgia segura também inclui avaliar e questionar sobre a possibilidade de algum tipo de alergia por parte do paciente, informar se haverá a administração de algum antibiótico, antecipar se há vaga de UTI para o caso de necessidade e confirmar a reserva de sangue para o paciente.
Ao final da primeira etapa de checagem, equipe de enfermagem, cirurgião e anestesista assinam um termo confirmando a preparação correta. Esse é um documento que traduz o comprometimento de toda a equipe, que deve estar entrosada e concentrada durante o processo cirúrgico. Só então o paciente pode ser anestesiado.
O médico Abner Barrozo, cirurgião oncológico do IBCC Oncologia, ressalta que o centro cirúrgico do hospital já inicia as atividades com essas medidas e com a participação do paciente ainda consciente. "Se um hospital quer ter e manter acreditações nacionais e internacionais, a segurança do paciente é parte fundamental, por isso a gente aqui segue à risca", salienta o médico.
SALA DE BATE PAPO