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Clima ameno reduz consumo de energia no Brasil; geração distribuída afeta medição

Placeholder - loading - Linha de transmissão de energia 13/03/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
Linha de transmissão de energia 13/03/2019 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh
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Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - Temperaturas mais baixas em setembro em grandes capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, motivaram uma queda do consumo nacional de energia elétrica, que deve encerrar o mês com retração de mais de 4%, segundo projeção mais recente do operador do sistema elétrico ONS.

Além do clima mais frio e chuvoso, que reduz o acionamento de ar condicionado, especialistas apontam que o comportamento da carga de energia vem sendo influenciado pelo crescimento modesto da atividade econômica e pela forte expansão da geração solar distribuída em telhados e fachadas, que não passa por monitoramento preciso do ONS.

Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) enviados à Reuters mostram que, em setembro até o dia 27, as temperaturas em grandes capitais brasileiras tiveram diferenças expressivas na comparação com igual mês de 2021.

Em São Paulo, a temperatura máxima foi de 21,6°C no mês, ficando 5,4°C abaixo do registrado ano passado. No Rio de Janeiro, a temperatura máxima, de 24,9°C, é 2,4°C inferior a de um ano antes.

'As temperaturas em São Paulo e Rio de Janeiro, maiores centros consumidores do país, estiveram 1°C abaixo da média histórica', acrescentou a CCEE.

Cenário semelhante foi visto nas capitais da região Sul. Em Curitiba, por exemplo, a diferença das temperaturas máximas ante setembro de 2021 alcançou 5,36°C.

Já no Nordeste, a CCEE disse que verificou chuvas superiores a 2021 em áreas com impacto expressivo para a redução do consumo. As temperaturas nas capitais da costa leste, entre elas Salvador e Recife, apresentaram valores abaixo da média histórica e inferiores a 2021.

A frustração na expectativa para as variáveis de temperatura e chuvas ao longo de setembro levou a sucessivas revisões das projeções de carga por parte do ONS. Atualmente, o órgão prevê uma queda de 4,2% para o indicador.

Os dados de setembro mantêm o padrão de agosto, quando a carga teve crescimento de apenas 0,3% no comparativo anual devido à ocorrência de temperaturas na média ou abaixo da média nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e chuvas acima da média no Sul e em grande parte do Nordeste.

Na última projeção oficial, divulgada no início de agosto, o governo estimou um crescimento de 2,0% da carga de energia elétrica em 2022, sustentado por um desempenho da atividade econômica melhor que o esperado.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA SOLAR

A geração distribuída solar vem se destacando neste ano, com avanço acelerado nas instalações de painéis solares em residências, comércios e indústrias. Essa tendência tem impactado as previsões de órgãos de operação e planejamento do sistema elétrico, já que esses sistemas distribuídos, onde o consumo está atrelado à geração, não são monitorados diretamente.

'A geração distribuída tira um consumo que é bem aquele do início da tarde, entre 14h e 15h, que era bem o pico do sistema elétrico. O pico voltou a ser mais no fim do dia. A GD ficou realmente muito relevante no atendimento do consumo', afirmou Donato da Silva Filho, fundador da consultoria Volt Robotics.

Recentemente, o ONS iniciou estudos sobre uma possível volta do horário de verão, principalmente por causa dos impactos da geração distribuída ao sistema elétrico.

Erico Mello, sócio-fundador da comercializadora Stima Energia, destacou que o crescimento da geração distribuída solar tem superado as expectativas do mercado, principalmente por uma corrida dos consumidores para aproveitar benefícios do novo marco regulatório do segmento.

Já do lado da atividade econômica, que também dita o ritmo da carga de energia, Mello destacou alguns sinais positivos de retomada principalmente em setores exportadores, como minerais metálicos e madeira e celulose, além de um aumento do consumo do setor de saneamento.

(Por Letícia Fucuchima)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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