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Colonos israelenses atacam palestinos em cidade na Cisjordânia

Placeholder - loading - Palestino Omar Khalifa mostra buraco de bala em seu carro em Huwara 07/03/2023 REUTERS/Raneen Sawafta
Palestino Omar Khalifa mostra buraco de bala em seu carro em Huwara 07/03/2023 REUTERS/Raneen Sawafta
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Por Ali Sawafta

HUWARA (Reuters) - Colonos israelenses atacaram durante a noite de segunda-feira palestinos no vilarejo de Huwara, na Cisjordânia, cenário de um violento ataque na semana passada por dezenas de colonos em busca de vingança pelo assassinato de dois israelenses sentados em seu carro em um posto de controle próximo.

Huwara, um vilarejo palestino perto de um importante entroncamento rodoviário onde colonos e palestinos frequentemente se enfrentam, tornou-se o mais recente ponto de conflito após meses de agravamento da violência na Cisjordânia ocupada.

O Exército israelense e as forças policiais de fronteira dispersaram multidões do que os militares descreveram como 'uma série de tumultos violentos' em Huwara, e vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram um grupo de jovens vestidos de preto atacando um carro palestino antes que seu motorista conseguisse se afastar.

'Eles estavam atirando em nós com munição real. Deus nos ajudou', disse Omar Khalifa, que acabava de fazer compras em um supermercado e entrava no carro com sua família quando o ataque aconteceu.

Outras imagens pareciam mostrar soldados israelenses dançando junto com colonos judeus na cidade no que era o festival judaico de Purim. 'Huwara foi conquistada, senhores!', uma voz é ouvida dizendo em hebraico.

Os militares não responderam a uma pergunta sobre as imagens dos soldados dançando com os colonos quando responderam a um pedido de informações sobre o incidente. Tampouco responderam imediatamente a uma pergunta da Reuters sobre se houve alguma prisão.

'Eles chegaram perto do supermercado e carregavam machados e pedras', disse Faisal Shehada, que testemunhou o ataque. 'Eles começaram atirando pedras e nós os enfrentamos, depois os soldados chegaram e houve tiroteio e eles quebraram carros.'

Na semana passada, colonos incendiaram dezenas de carros e casas em Huwara depois que dois irmãos foram baleados por um suposto atirador palestino enquanto estavam sentados em seu carro em um posto de controle próximo.

Desde o início do ano, as forças israelenses mataram mais de 65 palestinos, incluindo combatentes militantes e civis, enquanto no mesmo período os palestinos mataram 13 israelenses e uma mulher ucraniana em uma série de ataques aparentemente descoordenados por indivíduos.

(Reportagem de Ali Sawafta e Dan Williams)

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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