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Com apostas altas, indústria brasileira de carnes domina delegação de Lula à China

Placeholder - loading - Carne bovina 08/022 REUTERS/Andrew Kelly
Carne bovina 08/022 REUTERS/Andrew Kelly
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Por Lisandra Paraguassu e Ana Mano

SÃO PAULO (Reuters) - Mais de um quarto dos líderes empresariais que viajam para a China com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana tem ligações com a indústria brasileira de carnes, que está em expansão mas depende fortemente da demanda chinesa para a maior parte de suas exportações.

Dos quase 250 executivos participantes da viagem, 69 são de frigoríficos que dominam uma lista que inclui produtores de celulose, um grupo da indústria de soja e executivos dos setores de mineração, construção e serviços financeiros, de acordo com uma lista preliminar das delegações empresariais do governo vista pela Reuters.

A JBS, maior empresa de carnes do mundo, que enviou cerca de 26% de suas exportações globais para a China no ano passado, terá cerca de dez representantes na delegação, incluindo três da família Batista que controla o negócio.

A BRF, maior exportadora global de frango, pretende enviar cinco executivos, incluindo o presidente do conselho de administração Marcos Molina, fundador da Marfrig Global Foods, que detém o controle acionário da BRF.

Outros nomes da lista do governo, datada de 18 de março, incluem os CEOs da mineradora Vale, da fabricante de aviões Embraer, da produtora de celulose Suzano e o grupo de engenharia Novonor, ex-Odebrecht.

Lula parte para a China neste fim de semana, mas muitos dos executivos da delegação e associações viajaram antes do presidente, de acordo com autoridades do governo.

Representantes da JBS disseram que a China é um parceiro comercial importante e que a empresa pretende fortalecer os laços comerciais. A Marfrig não quis comentar. BRF, Vale Suzano e Novonor não retornaram um pedido de comentário.

A Embraer afirmou que está otimista com o relançamento da parceria estratégica Brasil-China e a ampliação das trocas comerciais em setores de alto valor agregado, tal como o setor aeroespacial.

A J&F, empresa de investimentos da família Batista, dona da JBS e com participações no setor de produção de celulose e energia, não quis comentar sobre suas expectativas para a viagem. Uma pessoa próxima à empresa disse que a China é o maior mercado da J&F.

LISTA DE DESEJOS

A ABPA, associação brasileira dos frigoríficos de suínos e aves, está enviando pelo menos três representantes. Em nota, a ABPA informou que busca o reconhecimento de Pequim de que o Rio Grande do Sul e o Paraná estão livres de febre aftosa sem vacinação, para exportar carne suína com ossos e miudezas.

A ABPA também está pressionando por licenças de exportação para mais fábricas.

A China compra 44% das exportações brasileiras de carne suína em volume e cerca de 14% de frango, segundo dados da ABPA referente aos primeiros dois meses de 2023.

Duas grandes entidades da indústria de carne bovina, Abiec e Abrafrigo, também estão enviando representantes. Uma de suas prioridades é convencer a China a suspender o embargo à exportação de carne bovina aplicado em 23 de fevereiro, depois que um caso da doença da 'vaca louca' atípico foi descoberto no Brasil.

Nenhuma das associações respondeu a um pedido de comentário.

'Amanhã faz um mês do embargo', disse o analista da Datagro Pecuária, João Figueiredo. “A expectativa é positiva para a reabertura nos próximos dias, e potencialmente durante a missão (presidencial)”.

Segundo fonte do governo brasileiro, a China já tem todas as informações necessárias sobre o caso sanitário.

O Brasil também pretende renegociar os protocolos sanitários segundo os quais um único caso de 'vaca louca' desencadeia uma proibição de exportação para todo o país. Os produtores de carne bovina no Brasil perdem até 25 milhões de dólares por dia com o embargo.

Cerca de 62% das exportações brasileiras de carne bovina foram para a China no ano passado.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia “HELLO”, FÃS BRASILEIROS! LIONEL RICHIE VEM AO BRASIL

“HELLO”, FÃS BRASILEIROS! LIONEL RICHIE VEM AO BRASIL

Lionel Richie foi confirmado como uma das atrações principais do The Town 2025, que ocorrerá em São Paulo, no segundo semestre deste ano. A participação do cantor, compositor e produtor no evento reforça mais uma vez sua imensa popularidade, que transcende gerações e continentes, consolidando seu status como um dos maiores artistas da música global.

A Inovação Contínua de Lionel Richie

Embora Richie tenha começado sua carreira no icônico grupo The Commodores na década de 1970, a carreira solo que se seguiu colocou-o como um dos maiores nomes da música internacional. Seu legado não está apenas nos clássicos de sua discografia como “Hello”, “Endless Love”, “All Night Long” e “Dancing on the Ceiling”, mas também em sua capacidade de reinventar-se constantemente. Em 2025, ele continua em plena atividade, realizando uma turnê mundial e preparando o lançamento de seu aguardado livro de memórias, “Truly”, que promete revelar aspectos inéditos de sua vida pessoal e carreira.

Entre as novidades mais emocionantes de sua agenda em 2025, está sua participação em um projeto de turnê ao vivo, com datas confirmadas para a Europa, América do Norte e América Latina, incluindo o Brasil. A turnê de 2025 é uma celebração de sua carreira e a resposta ao seu público fiel, que não para de crescer, muito devido à sua versatilidade e presença de palco única.

De Vocalista do Commodores a Ícone Solo

A carreira de Lionel Richie começou a brilhar no Commodores, onde ele foi vocalista e compositor de vários sucessos de funk e soul. Canções como “Easy” e “Brick House” conquistaram a audiência, mas foi sua decisão de seguir carreira solo que solidificou sua lenda. Em 1982, ele lançou seu primeiro álbum solo, “Lionel Richie”, e não demorou muito para que se tornasse uma das estrelas mais radiantes da música mundial.

Sucessos como “Truly”, “You Are” e, claro, a inesquecível “Hello” mudaram a história da música pop, R&B e soul. O artista conseguiu dominar as paradas de sucesso e também conquistou prêmios como o Grammy, além de ser aclamado pela crítica e público de todo o mundo.

Os Sucessos de Sempre e as Releituras Country

Em 2012, seu álbum “Tuskegee” já havia sido uma demonstração de sua capacidade de transitar entre os gêneros musicais, quando regravou clássicos com alguns dos maiores nomes da música country, como Blake Shelton, Shania Twain e Keith Urban. O álbum, que inclui versões country de hits como “Hello” e “All Night Long”, conquistou o público do country e solidificou a habilidade de Richie de se reinventar de maneira única, sem perder a essência de sua música.

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