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Com eleição nos EUA ainda indecisa, Biden rechaça declaração de vitória de Trump

Placeholder - loading - 27/10/2020 REUTERS/Jonathan Ernst/Brian Snyder
27/10/2020 REUTERS/Jonathan Ernst/Brian Snyder

Publicada em  

Por Trevor Hunnicutt e John Whitesides

WILMINGTON, Delaware/WASHINGTON (Reuters) - O resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos permanecia indefinido nesta quarta-feira, com a apuração em alguns Estados caminhando para definir quem será o futuro presidente nas próximas horas ou dias, apesar de o presidente Donald Trump ter falsamente declarado vitória no pleito e feito alegações infundadas de fraude eleitoral.

Tanto Trump, de 74 anos, quanto Biden, de 77, tinham caminhos possíveis para chegarem aos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para vencer a eleição, enquanto os Estados ainda apuravam os votos enviados pelo correio, que aumentaram significativamente em meio à pandemia de coronavírus. [nL1N2HQ1PU]

Pouco depois de Biden dizer que estava confiante de que venceria a eleição uma vez que todos os votos tivessem sido contados e pedido paciência, Trump apareceu na Casa Branca para declarar vitória e dizer que seus advogados levarão a eleição para a Suprema Corte, sem especificar o que eles alegariam.

'Estamos nos preparando para vencer esta eleição. Francamente, nós vencemos esta eleição', disse Trump após alegar que venceu em vários Estados cruciais onde a apuração ainda estava em andamento.

'Esta é uma grande fraude contra nossa nação. Queremos que a lei seja usada de maneira apropriada. Então nós iremos à Suprema Corte. Queremos que toda votação pare', afirmou ele, sem apresentar qualquer evidência que respaldasse sua alegação.

As urnas fecharam e a votação terminou ao redor do país, mas as leis eleitorais dos EUA determinam que todos os votos devem ser contados. Mais votos precisam ser apurados neste ano do que no passado, devido à grande votação por correio em meio à pandemia de coronavírus.

O trio de Estados do 'muro azul' --Michigan, Pensilvânia e Wisconsin-- que deram a Trump a vitória em 2016, ainda estão indefinidos. Biden está na frente em Wisconsin e em Michigan, enquanto Trump lidera na Pensilvânia.

Biden tem uma pequena vantagem em Nevada, onde as autoridades disseram que só retomarão a apuração na quinta-feira.

Outros dois Estados do Sul, Geórgia e Carolina do Norte, também permaneciam na disputa. Trump lidera em ambos. Uma vitória de Biden em um deles reduz as chances de reeleição de Trump.

A vitória de Biden no Arizona --a Fox News e a Associated Press projetaram vitória do democrata neste Estado-- dá a ele múltiplos caminhos para chegar à Casa Branca.

Se ele vencer em Nevada, será eleito presidente se levar Wisconsin e Michigan, mesmo que perca na Pensilvânia.

O caminho mais provável para Trump passa pela Pensilvânia. Se ele vencer lá, será reeleito se conquistar os dois Estados do Sul e se ficar com pelo menos um Estado do Meio-Oeste.

Autoridades de Michigan e Geórgia disseram esperar que a apuração esteja concluída até o final do dia

No momento, Biden lidera com 224 votos no Colégio Eleitoral contra 213 de Trump, de acordo com a Edison Research.

FUNÇÃO DOS ELEITORES

As esperanças de Biden de uma vitória por ampla margem foram embora na noite de terça, quando Trump venceu nos Estados-chave da Flórida, Ohio e Texas. Mas o democrata disse estar confiante de que pode vencer.

'Nos sentimos bem onde estamos', disse Biden no Estado de Delaware, onde mora, recebendo como resposta as buzinas dos carros de apoiadores que o ouviam. 'Acreditamos que estamos a caminho de vencer esta eleição.'

Durante os últimos dias de campanha, Trump sugeriu que poderia declarar vitória se estivesse à frente na noite da eleição e que buscaria suspender a apuração de cédulas adicionais.

'A declaração do presidente nesta noite sobre tentar parar a contagem de votos devidamente depositados foi ultrajante, sem precedentes e incorreta', disse a gerente de campanha de Biden, Jen O'Malley Dillon, em comunicado.

Trump tem repetido, sem apresentar provas, que o aumento na votação pelo correio levará a um aumento na fraude, embora especialistas em eleições afirmem que fraudes sejam raras e que a votação pelo correio é algo comum há tempos nas eleições nos Estados Unidos.

'Estamos BEM na frente, mas eles estão tentando ROUBAR a eleição. Nunca permitiremos que façam isso. Votos não podem ser depositados depois que as urnas fecham!', escreveu Trump no Twitter antes de sua aparição na Casa Branca. O Twitter rotulou a publicação como enganadora.

'Não é minha função, nem a função de Donald Trump declarar um vencedor. É função dos eleitores', escreveu Biden na mesma rede social em resposta ao presidente.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt em Scranton, Pensilvânia, e John Whitesides em Washington; Reportagem adicional de Jason Lange, Jeff Mason, Steve Holland e Susan Heavey em Washington, Katanga Johnson e Rich McKay em Atlanta, Tim Reid em Los Angeles, e Lewis Krauskopf em Nova York)

Escrito por Reuters

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