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Com Hezbollah enfraquecido, Líbano buscará eleger presidente

Placeholder - loading - General libanês Joseph Aoun em Beirute 08/03/2017 REUTERS/Mohamed Azakir
General libanês Joseph Aoun em Beirute 08/03/2017 REUTERS/Mohamed Azakir
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Por Laila Bassam e Tom Perry

BEIRUTE (Reuters) - O Parlamento do Líbano tentará eleger um presidente na quinta-feira, com as autoridades vendo melhores chances de sucesso em um cenário político abalado pela guerra de Israel com o Hezbollah e a derrubada do aliado do grupo, Bashar al-Assad, na vizinha Síria.

O cargo, reservado a um cristão maronita no sistema sectário de compartilhamento de poder do país, está vago desde que o mandato de Michel Aoun terminou em outubro de 2022. Nenhum dos grupos políticos no Parlamento de 128 assentos tem assentos suficientes para impor sua escolha, e até agora não conseguiram chegar a um candidato de consenso.

A votação marca o primeiro teste do equilíbrio de poder do Líbano desde que o grupo xiita Hezbollah, apoiado pelo Irã -- que impulsionou seu então aliado cristão Aoun à Presidência em 2016 -- saiu gravemente abalado da guerra com Israel.

Isso ocorre em um cenário de mudança histórica no Oriente Médio mais amplo, onde o Estado sírio liderado por Assad exerceu domínio sobre o Líbano por décadas, tanto diretamente quanto por meio de aliados como o Hezbollah.

Refletindo as mudanças, o Hezbollah e seu aliado, o movimento xiita Amal, liderado pelo presidente do Parlamento, Nabih Berri, desistiram de insistir em Suleiman Frangieh, seu candidato declarado nos últimos dois anos, e estão prontos para escolher uma figura menos divisiva, segundo três fontes graduadas familiarizadas com suas ideias.

Entre os candidatos em foco estão o comandante do Exército, General Joseph Aoun -- que os políticos libaneses dizem ter a aprovação dos Estados Unidos -- Jihad Azour, um funcionário graduado do Fundo Monetário Internacional que já foi ministro das Finanças, e o Major-General Elias al-Baysari -- chefe da Segurança Geral, uma agência de segurança estatal.

O primeiro-ministro interino Najib Mikati disse que se sentia feliz porque 'se Deus quiser, amanhã teremos um novo presidente', de acordo com uma declaração de seu gabinete.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, também expressou esperança em comentários à rádio France Inter, dizendo que a eleição é 'um pré-requisito para a continuação dessa dinâmica de paz' e também para a recuperação econômica e social do Líbano.

Entretanto, duas das fontes e um analista advertiram que ainda não havia certeza de que algum candidato seria eleito. Para vencer, um candidato deve obter 86 votos no primeiro turno, ou 65 no segundo turno.

Refletindo o interesse ocidental e regional na votação, enviados franceses e sauditas se reuniram com políticos libaneses em Beirute nesta quarta-feira. Quatro fontes políticas libanesas que se reuniram com o enviado saudita, o príncipe Yazid bin Farhan, na semana passada, disseram que ele explicou as qualificações preferidas que sinalizam o apoio saudita a Aoun.

A Arábia Saudita já foi um grande ator no Líbano, competindo com Teerã pela influência sobre Beirute, antes de ver seu papel ofuscado pelo Irã e pelo Hezbollah.

Aoun, chefe do Exército libanês apoiado pelos EUA, ainda precisaria de 86 votos porque sua eleição exige uma emenda constitucional, já que ele ainda é um funcionário público em exercício, disse Berri.

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que 'cabe ao Líbano escolher seu próximo presidente, e não aos Estados Unidos ou a qualquer ator externo'.

'Temos sido consistentes em nossos esforços para pressionar o Líbano a eleger um novo presidente, o que consideramos importante para fortalecer as instituições políticas do Líbano', disse o porta-voz.

Wafiq Safa, funcionário do Hezbollah, disse na semana passada que não havia 'nenhum veto' a Aoun. Mas as fontes disseram que o Hezbollah, designado como grupo terrorista pelos Estados Unidos, não apoiará Aoun.

Escrito por Reuters

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

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Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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